A Comissão de Implantação do Sistema de Controle do Espaço Aéreo (CISCEA) realizou, no dia 08 de dezembro, a assinatura de um contrato com a empresa Omnisys, que prevê o fornecimento de dois radares secundários de vigilância de rota, em continuidade ao processo de modernização da rede de radares de vigilância de rota do Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro (SISCEAB) planejada pelo Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA).
Participaram do evento o Presidente da CISCEA, Brigadeiro do Ar Sérgio Rodrigues Pereira Bastos Junior, o Vice-Presidente, Coronel Aviador Cyro André Cruz, o Agente de Controle Interno (ACI), Coronel Intendente Paulo Roberto Ferreira Vieira, o Chefe da Divisão Administrativa (DA), Major Intendente Alberto de Almeida Gomes, o Adjunto da Divisão Técnica (DT), Major Engenheiro Denniel Sancho Zorzal Rossi e a Adjunto do ACI, 1º Tenente Intendente Amanda Priscila de Moura Gabriel, além do Vice-Presidente Sênior da Thales América Latina, Ásia e Eurásia, Guy Bonassi, a Presidente da Thales América Latina, Nádia Gonzalez, o Diretor da Thales do Brasil, Luciano Macareffi Rodrigues, o Presidente da Omnisys, subsidiária da Thales do Brasil, Luiz Manuel Dias Henriques, o Diretor da unidade de radares da Omnisys, Rodrigo Modugno e o CEO da Clemar Engenharia, Inácio Vandresen.
O Brigadeiro Sérgio Bastos conduziu a reunião no idioma inglês e frisou importância de celebrar mais uma parceria com a Omnysis. “A substituição desses radares secundários era uma prioridade do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) e a forma como o projeto foi planejado e desenvolvido alcançou o resultado esperado. Claro que estou falando da soberania do nosso país, temos uma quantidade enorme de radares, somos um país continental, e embora estejamos falando de dois radares secundários, uma parte do sistema, aquela região particularmente necessitava da substituição dos equipamentos existentes e a responsabilidade de fornecê-los é da Força Aérea Brasileira (FAB), por meio do DECEA, e a CISCEA é a responsável pela implantação e modernização de toda a infraestrutura necessária para manter a excelência no gerenciamento da navegação aérea sob a responsabilidade da FAB”, esclareceu o Presidente da CISCEA.
“Se a Thales é o que é a Thales hoje, acho que é por causa da parceria e de todas as atividades que estamos fazendo juntos. Para ser sincero, se não tivéssemos esse nível de confiança e parceria que temos com os senhores, o grupo não teria investido para fazer da Omnysis o que é Omnysis hoje. Por isso, antes de tudo gostaria de agradecer a vossa confiança, credibilidade e a qualidade da parceria, porque quando celebramos este tipo de parceria, isso significa que temos uma cooperação muito boa entre as duas entidades, e a vosso sucesso será o nosso sucesso”, declarou o Vice-Presidente Sênior da Thales América Latina, Ásia e Eurásia, Guy Bonassi.
Os radares serão instalados nas localidades de Bom Jesus da Lapa (BA) e Petrolina (PE) a partir de 2021, em substituição aos radares secundários de vigilância de rota SIR-M, que foram implantados nessas localidades na década de 1990 e estão em operação desde então. Os sítios de Petrolina (PE) e de Bom Jesus da Lapa (BA) estão subordinados ao Terceiro Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (CINDACTA III).
Os novos radares secundários, de última geração, modelo RSM970S, são fabricados no Brasil, pela empresa Omnisys e largamente empregados pelo SISCEAB, tanto em vigilância de rota quanto em vigilância de área terminal. “Em relação à logística associada ao contrato, todo o atendimento é feito no Brasil, reduzindo os custos e aumentando a confiabilidade operacional, em benefício da segurança do espaço aéreo brasileiro na Região Nordeste”, explicou o Chefe do Setor de Radiodeterminação da CISCEA, Manoel Luiz Ribeiro.
O contrato inclui ainda, para cada localidade, o fornecimento de uma torre metálica de 25 metros de altura e todos os serviços de adequação de infraestrutura, customização de hardware e de software, implantação, integração dos equipamentos, e a logística associada, composta de sobressalentes, treinamentos teórico e prático, operação assistida e documentação técnica.
Seção de Comunicação Social da CISCEA
1º Tenente Relações Públicas Camille Barroso
Fotos: Fábio Maciel (ASCOM/DECEA)
O processo integrado de decisão colaborativa contribuirá para melhorias operacionais, ambientais e econômicas em toda a cadeia aeroportuária
O Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) e o Aeroporto Internacional de São Paulo (GRU Airport), em Guarulhos (SP), realizaram, no dia 18 de novembro, em cerimônia interna, o lançamento da Operação A-CDM (Airport Collaborative Decision Making/Processo de Tomada de Decisão Colaborativa em Aeroportos).
O conceito A-CDM no aeroporto tem o objetivo de promover a intensa colaboração entre os parceiros, gerando uma troca de informações eficiente e padronizada entre os diversos Órgãos, possibilitando maior previsibilidade operacional e garantindo maior eficiência do serviço.
“Esse conceito vai aumentar a eficiência operacional. Haverá uma integração entre os órgãos de controle do espaço aéreo, a administração aeroportuária e as empresas aéreas. Isso vai melhorar a pontualidade do Aeroporto de Guarulhos e, como consequência, aprimora o fluxo de tráfego aéreo, nos dando a possibilidade de ter um planejamento geral muito melhor”, afirmou o chefe do Subdepartamento de Operações (SDOP) do DECEA, Brigadeiro do Ar Fernando César da Costa e Silva Braga.
O Aeroporto Internacional de São Paulo foi escolhido para ser o pioneiro no Brasil a implantar o conceito A-CDM, considerado o maior complexo aeroportuário da América do Sul e a principal porta de entrada e saída de cargas do Brasil.
A implantação da Operação A-CDM é uma iniciativa do DECEA, por meio da Comissão de Implantação do Sistema de Controle do Espaço Aéreo (CISCEA), oriundo de um acordo de cooperação com a Organização Europeia para a Segurança da Navegação Aérea (EUROCONTROL).
A implantação do conceito A-CDM foi desenvolvido ao longo de três anos, em conjunto com o DECEA, o GRU Airport, a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (INFRAERO) e as companhias aéreas nacionais e internacionais, resultando no desenvolvimento da ferramenta de compartilhamento das informações, a ACISP (Airport Collaborative Information Sharing Platform) e, ainda, na ferramenta que ordena os voos de maneira automatizada, a PDS (Pre Departure Sequencer). Ambas foram desenvolvidas pela SAIPHER ATC, empresa responsável pelo software de controle dos movimentos aéreos no âmbito do aeroporto.
A cerimônia
O presidente do GRU Airport, Gustavo Soares Figueiredo, deu as boas-vindas às autoridades presentes e destacou a parceria com o DECEA. “É uma honra ter sido escolhido o primeiro aeroporto a trabalhar com o conceito A-CDM. Através do A-CDM, atingiremos a excelência nos serviços prestados”, disse.
Em sua apresentação, o gerente do empreendimento para implantação do A-CDM, Major Aviador Marcio Rodrigues Ribeiro Gladulich, falou sobre o conceito do projeto. “Hoje, na era da informação, é essencial que tenhamos comunicação eficiente entre todos os participantes do Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro (SISCEAB). Através do SIGMA (Sistema Integrado de Gestão de Movimentos Aéreos), do SAGITARIO (Sistema Avançado de Gerenciamento de Informações de Tráfego Aéreo e Relatórios de Interesse Operacional) e do TATIC (Controle Total da Informação de Tráfego Aéreo) nós temos acesso aos planos de voo, dados do Controle de Aproximação (APP) e do Centro de Controle de Área (ACC) e da torre de controle (TWR). O A-CDM vem para completar esse conjunto de informações com um novo ator: o aeroporto. A partir do mês de novembro de 2020, essa comunicação com todos os envolvidos se tornou possível, por meio da plataforma ACISP, gerando eficiência através de uma comunicação mais rápida”, explicou.
Após a apresentação do projeto, houve um painel para esclarecimento de dúvidas dos convidados, com a participação dos representantes das empresas diretamente envolvidas com a implantação do conceito A-CDM no Aeroporto de Guarulhos: Cesar Tuna, coordenador de Crise e Tráfego Aéreo - GRU Airport; Major Gladulich, chefe da Divisão Operacional da CISCEA; Marilisa Mira, coordenadora de Tráfego Aéreo da Estação Provedora de Tráfego Aéreo (EPTA) de Guarulhos - INFRAERO; Fred Boratto, diretor de Operações da SAIPHER.
“Em decorrência do Projeto A-CDM possuir uma arquitetura nacional, a utilização de Painel nesse tipo de evento foi muito importante porque permitiu aos participantes, na sua maioria, Diretores da organizações e das empresas aéreas, interagirem matricialmente com abordagens estratégicas tanto do nível de operações do setor quanto aos próximos passos do A-CDM a serem tomados pelo DECEA. Em suma, ficou muito claro o entusiasmo e a ótima prospectiva que esses 'stakeholders' manifestaram”, declarou o Gerente do Projeto da Divisão Operacional da CISCEA, Marcos Abreu.
Para finalizar a cerimônia, o diretor-geral do DECEA, Tenente-Brigadeiro do Ar Heraldo Luiz Rodrigues e o presidente do GRU Airport descerraram uma placa de lançamento da operacionalidade do conceito A-CDM, que ficará no Centro de Controle Operacional (CCO) do Aeroporto.
Na sequência, em seu discurso, o Tenente-Brigadeiro Heraldo destacou a importância do projeto A-CDM para a comunidade aeronáutica. “A filosofia do DECEA é a cada dia melhorar a sua prestação de serviço. Vejo aqui o resultado de um trabalho que começou em 2015. A partir de hoje vamos poder mensurar o quanto de tempo nós ganhamos, o quanto de pontualidade nós melhoramos, o quanto de economia de CO₂ tivemos, o quanto o passageiro foi mais bem atendido nesse processo. É mais um passo para termos um gerenciamento de fluxo de tráfego aéreo melhor”, pontuou o Oficial-General.
Autoridades presentes
Participaram, também, da cerimônia, o vice-diretor do DECEA, Major-Brigadeiro do Ar Walcyr Josué de Castilho Araujo; o chefe do SDOP do DECEA, Brigadeiro Braga; o presidente da CISCEA, Brigadeiro do Ar Sérgio Rodrigues Pereira Bastos Junior; presidentes e diretores do GRU Airport, da INFRAERO, da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (ABEAR), da GOL Linhas Aéreas, da Azul Linhas Aéreas, da LATAM Airlines Brasil, da Associação Nacional das Empresas Administradoras de Aeroportos (ANEAA); e membros do Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro (SISCEAB).
A-CDM no Brasil
O conceito busca utilizar ao máximo a infraestrutura e os recursos do aeroporto e a capacidade do espaço aéreo, otimizando o processo por meio da troca de informações cada vez mais precisas em um nível tático e em tempo real.
A troca dessas informações proporciona melhor planejamento e previsibilidade operacional, garantindo, assim, maior eficiência do serviço. Essa metodologia pretende nivelar as necessidades dos usuários com os recursos disponibilizados pelos diversos sistemas. Assim, os envolvidos buscam integração e coordenação entre as partes, permitindo que todos conheçam as dificuldades e os cenários real e futuro de cada situação, buscando soluções eficientes, rápidas e que possam atender a todos da melhor forma.
Com a implantação do A-CDM é gerada maior pontualidade dos voos, melhoria nas medidas de controle de fluxo de tráfego aéreo (ATFM), redução de emissão de CO₂ pelas aeronaves, economia de combustível por parte do operador, maior consciência das operações pelo Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea (CGNA), pela EPTA Guarulhos e pelo CCO-GRU.
Capacitação
Essa fase foi realizada com todas as companhias aéreas que operam no aeroporto de Guarulhos, o CCO-GRU, a EPTA da INFRAERO e o DECEA.
Para a implantação no Brasil foi necessário o envolvimento de 140 profissionais, com capacitações de 327 horas presenciais e 10.952 horas de EaD. No total, 1.582 pessoas foram capacitadas no período de três anos.
O A-CDM é muito mais do que um conjunto de sistemas funcionando de forma integrada, é um conceito, um modelo de trabalho que propicia o aumento da eficiência nas operações do aeroporto, gerando benefícios a todos os stakeholders. Por isso, implica em não apenas mudança de rotinas, mas mudança de mindset (configuração da mente) em toda a cadeia de tomada de decisões. Por isso, a capacitação foi um dos aspectos mais importantes do projeto.
"A pandemia surgiu justamente durante o período de treinamento e tivemos de nos adequar muito rapidamente para que um dos pilares mais importantes do projeto não fosse abalado. Além dos treinamentos realizados, ainda teremos outros momentos de capacitação relativos a esta fase de operação assistida e criação de indicadores, que se inicia agora”, ressaltou Fred Boratto.
Seção de Comunicação Social da CISCEA
Em função da pandemia da COVID-19, foi elaborada a criação de uma plataforma de Ensino a Distância (EaD), proporcionando condições para o treinamento de todos os parceiros do processo aeroportuário e permitindo a continuidade do projeto.
Revisão: 1º Tenente Relações Públicas Camille Barroso
Texto: Denise Fontes e 1º Ten JOR Myrian Bucharles Aguiar (ASCOM/DECEA)
Fotos: Luiz Eduardo Perez (ASCOM/DECEA)
A Comissão de Implantação do Sistema de Controle do Espaço Aéreo (CISCEA) realizou, no dia 04 de novembro, a cerimônia militar de imposição de medalhas por tempo serviço.
A cerimônia, que ocorreu no Salão Nobre da CISCEA com número reduzido de pessoas, atendendo às orientações de combate à pandemia do COVID-19, foi presidida pelo Brigadeiro do Ar Sérgio Rodrigues Pereira Bastos Junior, Presidente da Comissão.
Receberam medalha de ouro, com passador de ouro, por mais de trinta anos de serviços prestados, o Vice-Presidente da CISCEA, Coronel Aviador Cyro André Cruz e o Chefe da Divisão de Infraestrutura, Coronel Especialista em Aviões André Luis Regly Ferreira. A medalha de prata com passador de prata foi entregue ao então Chefe da Divisão Técnica, Coronel Engenheiro Marcos Aurélio Valença Belchior, pelos mais de vinte anos de serviços prestados, e a medalha de bronze com passador de bronze foi entregue ao 2º Sargento Taifeiro Lennon Bravo e ao 2º Sargento Taifeiro Douglas Reis de Oliveira, pelos mais dez anos de serviços prestados.
“Não se trata de uma mera formalidade, mas sim um reconhecimento da Força Aérea Brasileira pelos bons serviços prestados à Instituição. Os senhores demonstraram sua fiel e inegável dedicação ao cumprimento do dever, e nesse dia celebram a conquista de um novo degrau em sua trajetória na FAB com essa merecida distinção”, disse em suas palavras o Brigadeiro Sérgio Bastos.
Na ocasião, o Presidente da CISCEA aproveitou para se despedir do Coronel Aviador Marcelo Jorge Pessoa Cavalcante e do Tenente-Coronel Belchior, designados para a Chefia do Centro De Gerenciamento Da Navegação Aérea (CGNA) e para o Subdepartamento Técnico (SDTE) do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), respectivamente, e apresentar os novos oficiais da CISCEA, Coronel Intendente Paulo Roberto Ferreira Vieira, Major Engenheira Talita da Cunha Mattos e o 1º Tenente Engenheiro Gustavo Mello Graça, designados para o Controle Interno, Divisão Operacional e Divisão Técnica, respectivamente.
Aos Oficiais que se despediram da CISCEA, o Brigadeiro Sérgio Bastos elogiou a dedicação inconteste e extremado profissionalismo na condução de todas as atividades sob suas responsabilidades. “Somente faz isso quem gosta, quem é impulsionado pela vontade de ver as coisas melhorarem e darem certo, e quem se preocupa com os amigos e com a Instituição. Nesse pouco tempo em que estivemos trabalhando juntos, constatei o quanto os senhores foram e são importantes para esta Comissão. Jamais se esqueçam disso, essa casa militar estará sempre de portas abertas para os senhores.”, frisou o Oficial General, desejando muito sucesso e sabedoria nos caminhos a serem trilhados no desempenho dos novos cargos.
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1º Tenente Relações Públicas Camille Barroso
Fotos: Luiz Eduardo Perez Batista (ASCOM/DECEA)
A Major Engenheira Talita da Cunha Mattos, Adjunto da Divisão Operacional (DO) da Comissão de Implantação do Sistema de Controle do Espaço Aéreo (CISCEA), foi a convidada do programa FABCAST da Rádio Força Aérea, do dia 30 de outubro.
Na edição especial pelo Dia da Engenharia da Aeronáutica, comemorado no dia 28 de outubro, a Major Talita contou um pouco da sua trajetória como engenheira da Força Aérea Brasileira (FAB) e os trabalhos realizados pelo Oficial Engenheiro dentro da Força Aérea.
Presente desde o surgimento do Ministério da Aeronáutica, a Engenharia comemora seu dia em 28 de outubro, escolhida por ser o nascimento do Patrono da Engenharia da Aeronáutica, Marechal do Ar Casimiro Montenegro Filho, que foi quem idealizou o Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA), em São José dos Campos (SP) e o então Centro Tecnológico da Aeronáutica (CTA), hoje Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA).
Unindo conhecimento científico ao propósito de resolver problemas, a Engenharia oferece profissionais muito capacitados e comprometidos com o desenvolvimento tecnológico da FAB, sempre buscando enfrentar os desafios do presente e do futuro.
A Major Talita falou sobre o que a motivou a fazer o concurso público e seguir carreira da Engenharia da FAB, sua experiência durante a formação e as áreas que os Engenheiros da FAB atuam. “No meu caso, eu fui designada para a área do controle do espaço aéreo, inicialmente da área de radares, então fiz vários cursos nessa área. Posteriormente migrei para a área de TI operacional, que é a área de Tecnologia da Informação voltada para os sistemas relacionados ao controle de tráfego aéreo e defesa aérea, área que continuo atuando até hoje. Fiz inúmeros cursos relacionados a isso. Tenho formação completa em Segurança da Informação que a FAB me proporcionou”, explicou a Oficial Engenheira.
Sobre a diferença entre ser engenheiro militar em relação ao engenheiro civil, a Major Talita explica: “A missão da FAB dá uma dica sobre isso, qualquer área que o engenheiro vai atuar é de grande porte e tem impacto direto na soberania e na projeção internacional do país”. A Engenheira deu exemplos de projetos como a certificação das aeronaves F-39 Grippen e KC-390, a construção da infraestrutura aeroportuária na Amazônia, a implantação do Centro Integrado de Meteorologia Aeronáutica (CIMAER), a implantação de radares de vigilância e a parte de manutenção e operação do Centro de Operações Espaciais.
Quanto ao futuro, a Major Engenheira diz que as perspectivas são as melhores possíveis. “É fascinante, a Engenharia na FAB está sempre desvendando novas tecnologias e novos horizontes. Assim, espero continuar me capacitando e implantando o que há de mais moderno em termos de tecnologia, em perfeito alinhamento com todo o cenário mundial, com o objetivo de garantir sempre à população em geral uma aviação com mais qualidade e segurança, todos os dias”.
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1º Tenente Relações Públicas Camille Barroso
Pela primeira vez na história da Comissão de Implantação do Sistema de Controle do Espaço Aéreo (CISCEA) foi realizada uma extensa capacitação administrativa interna visando ao aprimoramento do conhecimento e à padronização processual de todo o efetivo, no que tange a área de contratos e aquisições.
A iniciativa do Controle Interno (ACI) contou com palestras e aulas práticas presenciais e on-line, no período entre 26 de Agosto e 05 de Novembro, que foram ministradas pela Chefe do Controle Interno da Comissão, 1ª Tenente Intendente Amanda Priscila de Moura Gabriel e pelos Adjuntos da Divisão Administrativa, 1º Tenente Serviços Jurídicos Paulo Cesar Souza Carlos de Camargo e Engenheiro Ivantuil de Andrade Franchini.
Confecção de relatório de situação contratual, gestão e fiscalização de contratos administrativos, novas contratações, aditivo de contratos, procedimentos para a realização de pesquisa de preços e utilização do Sistema Integrado de Logística de Material e Serviços (SILOMS) foram alguns dos assuntos abordados na capacitação.
O Presidente da CISCEA, Brigadeiro do Ar Sérgio Rodrigues Pereira Bastos Junior, realizou a abertura da última palestra do ciclo, que foi ministrada pelo Auditor Federal de Finanças e Controle da Controladoria-Geral da União (CGU) Senhor Sérgio Neiva.
Sérgio Neiva é Engenheiro de Redes de Comunicação, Pesquisador no uso da tecnologia aplicada em controles de políticas públicas e atualmente é o Coordenador-Geral de Auditoria na Secretaria Federal de Controle Interno (SFC/CGU). Em sua palestra, Neiva discursou sobre temas como planejamento anual de contratações, seleção do fornecedor, o rito licitatório e seus riscos, além dos aspectos polêmicos na gestão e fiscalização de contratos.
A Administradora Cláudia Cabral, da Seção de Risco Contratual (ARC), confirmou a importância da capacitação administrativa para especificar as diretrizes da CISCEA na condução dos processos internos, de forma a minimizar erros. “Esse ciclo de palestras trouxe o entendimento de todo o processo que temos aqui dentro. O Auditor Sérgio da CGU também colocou todas as questões de forma muito clara”, elogiou.
Para a Tenente Amanda Moura, Agente de Controle Interno da CISCEA, a capacitação administrativa foi criada como forma de melhorar os processos e padronizar as contratações e contratos da CISCEA. “Criei a capacitação em seis palestras, com assuntos que acreditei que deveriam ser aprimorados internamente, e mesmo antes do encerramento das palestras percebemos uma grande melhora no processo de contratações nacional e no exterior e recebemos muitos elogios. A capacitação é um processo constante, a expectativa é de implementar esse evento anualmente”, explicou a Agente de Controle Interno.
O Brigadeiro Sérgio Bastos considerou a iniciativa do Controle Interno de suma importância para atualizar o efetivo em relação aos normativos e ritos processuais em vigor, o que propiciará um aprimoramento em todas as contratações sob responsabilidade da CISCEA, elevando ainda mais a qualidade dos Processos Administrativos de Gestão da Comissão.
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Fonte: Controle Interno da CISCEA
Fotos: Luiz Eduardo Perez (ASCOM/DECEA) e ACI/CISCEA
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