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DIA DA AVIAÇÃO DE CAÇA - Aviação de Caça da Força Aérea Brasileira celebra 76 anos de história
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Publicado em 22/04/2021 10:16:00
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Data é comemorada com expectativas pela chegada do novo vetor multimissão F-39 Gripen

Filha da guerra, ela desfila a sua história por meio das narrativas dos seus Esquadrões, das aeronaves e de suas personalidades, que agregam um valor singular no seu jeito peculiar de defender a nação e manter a soberania do espaço aéreo. A Aviação de Caça da Força Aérea Brasileira (FAB), ao completar os seus 76 anos, comemorado no dia 22 de abril, traz em sua memória uma grande jornada, desde os períodos mais distintos, seja cantando o Carnaval em Veneza, aplaudindo a Ópera do Danilo ou gritando Senta a Púa! Brasil!

Com o traje anti-G (gravidade), o capacete e a máscara de oxigênio, dentro de uma diminuta cabine de pilotagem, cercados por instrumentos, botões e interruptores, incorporados na garra e na coragem, os pilotos da Aviação de Caça comemoram a data e seguem a missão, voando muito rápido, e sozinhos, prontos a responder às necessidades e aos desafios da Força Aérea e do País.

Atualmente, esses militares atuam nos seguintes Esquadrões: o Joker (2°/5° GAV), localizado em Parnamirim (RN), o Jaguar (1° GDA), em Anápolis (GO); o Jambock e o Pif-Paf (1° GAVCA), no Rio de Janeiro (RJ); o Pacau (1°/4° GAV), em Manaus (AM); o Poker (1°/10° GAV) e o Centauro (3°/10° GAV),em Santa Maria (RS); o Pampa (1°/14° GAV), em Canoas (RS); o Escorpião (1°/3° GAV), em Boa Vista (RR); o Grifo (2º/3º GAV), em Porto Velho (RO); e o Flecha (3º/3º GAV), em Campo Grande (MS). Em cada um deles, a formação dos pilotos prima pela excelência, com emprego de técnicas e táticas atualizadas, por meio de pesquisas, estudos, visitas, intercâmbios e participações em exercícios operacionais.

F-39 GRIPEN

Ratificando isso, cinco dos futuros pilotos do F-39 Gripen seguem com afinco na preparação para a chegada da nova aeronave. Até julho, eles realizarão a formação operacional em Såtenäs, na Suécia. A capacitação inclui Treinamento de Conversão e de Prontidão para Combate. Posteriormente, o preparo continuará na Ala 2, em Anápolis (GO), sede do Primeiro Grupo de Defesa Aérea (1º GDA), com instrução por meio de um simulador. No total, 53 pilotos e mecânicos se preparam para o recebimento do novo vetor.

Além disso, a Ala 2 também investe em infraestrutura. De acordo com o Comandante da Unidade, Coronel Aviador Gustavo Pestana Garcez, a FAB se prepara desde 2014, quando ocorreu a assinatura do contrato para o desenvolvimento e a produção das aeronaves. “Desde então, a Força Aérea realizou um planejamento minucioso no sentido de preparar toda a infraestrutura necessária, como a adequação de hangares e hangaretes, a construção do prédio do F-39, a iluminação do pátio, a ampliação da capacidade energética etc. Além disso, o planejamento contemplou ainda a capacitação do efetivo com diversos cursos e treinamentos. Tudo está caminhando conforme previsto e certamente estaremos prontos quando os equipamentos e as aeronaves aqui chegarem'', garante.

O Comandante do 1º GDA, Tenente-Coronel Aviador Leandro Vinicius Coelho, destaca as expectativas com a aproximação da chegada do novo avião. “Será mais um marco na Aviação de Caça nestes 80 anos de história da FAB. O F-39 Gripen, com sua aviônica de última geração e com armamentos de alta capacidade, seguramente colocará a nossa Aviação de Caça em um patamar operacional nunca observado no nosso País”, afirma.


DIVISOR DE ÁGUAS

Assim como o P-47 Thunderbolt, o jato Gloster F-8 Meteor e o supersônico Dassault Mirage III, o F-39 Gripen chegará, ainda este ano, para marcar a história da aviação de caça da Força Aérea. Conhecido por sua eficiência, baixo custo de operação, elevada disponibilidade e avançada capacidade tecnológica, o vetor será responsável pela soberania e pela proteção da Nação, realizando missões variadas, como as de policiamento do espaço aéreo em regiões críticas. O emprego dessa aeronave trará um importante salto qualitativo e tecnológico ao Brasil devido a alguns dos recursos embarcados até então inéditos para a FAB.



HISTÓRICO

Celebrado em 22 de abril, o Dia da Aviação de Caça relembra o esforço e a audácia dos militares do Primeiro Grupo de Aviação de Caça (1º GAVCA), o Esquadrão Jambock, que, no auge da Segunda Guerra Mundial, a bordo dos caças P-47 Thunderbolt, cumpriam missões de combate contra alvos no norte da Itália.



Fotos: Sargento Johnson e Sargento Bianca/CECOMSAER
Fonte: Agência Força Aérea, por Tenente Cristiane
Edição: Agência Força Aérea


DIA DA AVIAÇÃO DE CAÇA
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Publicado em 22/04/2021 07:20:00
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Guarulhos opera com novos ILS substituídos pela CISCEA
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Publicado em 21/04/2021 12:54:00
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Substituição dos ILS por modelos mais modernos permite uma maior disponibilidade dos sistemasnos pousos em condições meteorológicas adversas

 

A Comissão de Implantação do Sistema de Controle do Espaço Aéreo (CISCEA) finalizou com sucesso, em janeiro de 2021, a substituição de todos os Sistemas de Pouso por Instrumentos (ILS, do inglês Instrument Landing System) do Aeroporto Internacional de São Paulo (GRU Airport), em Guarulhos (SP).

O Sistema de Pouso por Instrumentos, também conhecido pela sigla ILS (do inglês Instrument Landing System) é um sistema de aproximação por instrumentos que dá uma orientação precisa ao avião que esteja na fase de aproximação final duma determinada pista, principalmente em condições meteorológicas adversas. Ele consiste em dois sistemas distintos: um deles mostra a orientação lateral do avião em relação à pista (Localizer), e o outro mostra o ângulo de descida, ou orientação vertical (Glide Slope).

O sistema é baseado na transmissão de sinais de rádio que são recebidos, processados e apresentados nos instrumentos de bordo das aeronaves.

Além dos ILS, foram instalados Equipamentos Medidores de Distância (DME, do inglês Distance Measuring Equipment), que permitem a substituição de equipamentos como o Marcador Externo (OM) e o Marcador Médio (MM), eliminando problemas de segurança e de manutenção nestes sítios, uma vez que estas instalações ficam em locais remotos e isolados, sujeitos a atos de vandalismo.

O aeroporto de Guarulhos, o maior complexo aeroportuário da América do Sul e a principal porta de entrada e saída de passageiros e cargas do Brasil, teve os seus quatro ILS substituídos por modelos mais modernos.

As substituições, coordenadas pela Divisão Técnica da CISCEA, foram iniciadas em 2019 e contaram com o apoio do ICA (Instituto de Cartografia Aeronáutica), do Grupo Especial de Inspeção em Voo (GEIV), do Subdepartamento de Operações (SDOP) do DECEA, de representantes da empresa Thales, da INFRAERO e da concessionária do aeroporto GRU Airport, em um longo processo que envolveu uma coordenação operacional de modo a minimizar o impacto nas operações aeroportuárias, além de treinamento específico para a equipe de manutenção.

“Por uma questão de segurança e confiabilidade, todo auxílio à navegação aérea é submetido a uma série de testes técnicos antes de ser homologado e disponibilizado para a aviação geral”, explicou o Engenheiro Carlos Eduardo Moreira Ramos Schaefer, da Divisão Técnica da CISCEA.

O Aeroporto Internacional de São Paulo já contava com a operação ILS, Categorias I, II e III, para aproximações de precisão. O "upgrade" de Categoriados equipamentos admitirá um incremento na segurança das operações de aproximação e pouso, tendo em vista que os novos equipamentos permitem que o ponto de decisão do piloto seja feito a 30 metros (100 pés) de altura e visibilidade horizontal sobre a pista de 175 metros, no caso Categoria III, acarretando o dobro da confiabilidade permitida para os equipamentos anteriores Categoria I, desde que haja adequações de infraestrutura no aeroporto e a aprovação pela ANAC.

Além disso, os novos ILS, mais modernos, agregarão novas funcionalidades como a capacidade de supervisão técnica à distância, outrora inexistente, que possibilitarão às equipes de manutenção em terra o acompanhamento online do status operacional do equipamento, bem como a realização de ajustes dos seus parâmetros remotamente.

Para o Coordenador de Manutenção de Sistemas de Navegação Aérea da Infraero Marcelo Citrangulo, a substituição dos ILS antigos, que já estavam obsoletos por falta de peças no mercado, facilita muito a manutenção. “As manutenções preventivas também são feitas como menos intervenção física no equipamento, visto que muitos sistemas estão informatizados e podem ser acessados pelo sistema de controle remoto instalado no prédio da Torre de Controle.  Os novos ILS com DME possibilitaram também a desativação do marcador médio e do marcado externo, que são sítios que ficam a uma distância muito grande do aeroporto e que trazem frequentes problemas de manutenção e segurança local.  Além disso, o equipamento novo, por possibilitar um ajuste via rede de computadores, facilita também a logística dos voos do GEIV, pois é possível fazer o voo de check com menor número de técnicos presentes nos equipamentos”.

Para interferir o mínimo possível no cotidiano de operações do aeroporto mais movimentado do País, os especialistas efetuaram uma análise do histórico de tráfego aéreo e da meteorologia da localidade, de forma a definir o período do ano com as melhores condições climáticas, e o menor movimento de aeronaves, para as substituições dos ILS, que ocorreram uma de cada vez.

Atualmente, o Aeroporto Internacional de São Pauloé o único no Brasil que dispõe de um sistema ILS CAT IIIA, que quando operando associado a um Sistema de Luzes de Aproximação (ALS), permite ao piloto da aeronave pousar sem enxergar a pista de pouso.

“Os ILS instalados pela CISCEA são sistemas de última geração que utilizam o mais recente projeto de tecnologia de estado sólido, com maior confiabilidade e estabilidade de sinal. Estamos mantendo a regularidade da atualização e aprimoramento dos sistemas de auxílio à navegação aérea e restringindo ao máximo a possibilidade de inoperância por parte de algum equipamento”, afirmou o chefe da Divisão Técnica da CISCEA, Tenente-Coronel Engenheiro Gustavo Erivan Bezerra Lima.

Dentro do Programa de Modernização do Espaço Aéreo Brasileiro, a CISCEA, desde 2009, vem substituindo ou implantando ILS/DME em vários aeroportos, principalmente naqueles onde o movimento de aeronaves é maior, tais como Congonhas (SP), Galeão (RJ), Brasília (DF), Salvador (BA), Curitiba (FL), Recife (PE), entre outros.

Para o presidente da CISCEA, Major-Brigadeiro do Ar Sérgio Rodrigues Pereira Bastos Junior, o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), por meio da CISCEA, está otimizando o fluxo aéreo, gerando maior economia de combustível para os usuários, além de uma significativa contribuição ao meio ambiente, uma vez que serão mitigadas as necessidades de possíveis alternativas das aeronaves em nosso espaço aéreo. “A substituição dos ILS por modelos mais modernos permite manter a confiabilidade e a segurança nas operações aéreas dos aeroportos, além da maior disponibilidade destes sistemas nos pousos, devido a menor quantidade de intervenções nos equipamentos para manutenção”, disse o oficial general.

Com essas modernizações, o DECEA ratifica sua missão de contribuir para a garantia da soberania nacional, por meio do gerenciamento do Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro.

Seção de Comunicação Social da CISCEA
1º Tenente Relações Públicas Camille Barroso
Fonte e fotos: Jorge Kushikawa,
Carlos Eduardo Schaefer e Thayana Mayrink Lessa (DT/CISCEA)


 


CISCEA entrega o novo OPMET para operação
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Publicado em 07/04/2021 14:29:00
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O OPMET proporcionará aos usuários uma nova experiência na confecção e disseminação das mensagens meteorológicas

A Comissão de Implantação do Sistema de Controle do Espaço Aéreo (CISCEA) finalizou, no último dia 30 de março, a modernização do novo Banco Internacional de Dados Operacionais de Meteorologia (OPMET).

O novo OPMET é um sistema totalmente web e amigável, desenvolvido pela Divisão Operacional da CISCEA em conjunto com a empresa Atech. O produto foi entregue para operação dos previsores do Centro Integrado de Meteorologia Aeronáutica (CIMAER) e observadores de todo o Brasil, com garantia de qualidade das mensagens meteorológicas em tempo real.

Equipes do CIMAER, SDOP e Atech na virada do sistema legado para o novo OPMET

Com a implantação do sistema, o Brasil tornou-se o primeiro país da região do Caribe e da América do Sul (CAR/SAM) a aderir ao novo modelo de mensagens IWXXM 3.0, definido como padrão mundial pela Organização Internacional da Aviação Civil (OACI) desde novembro de 2020.

O OPMET tem como principal função a recepção, a seleção, o armazenamento e o envio automático de informações meteorológicas para os destinatários predeterminados visando garantir planos de voo mais seguros. O sistema OPMET anterior usado no Brasil ainda está em funcionamento de forma paralela ao recém implantado, no entanto, já é possível perceber grandes benefícios gerados pelo formato IWXXM, como redução do tamanho dos arquivos trafegados na rede e maior facilidade de compreensão por parte dos usuários.

A evolução propiciada pelo advento do novo OPMET vem associada ao uso da internet, que permite o recebimento e o envio das mensagens meteorológicas. Cabe destacar que, mesmo com o uso da internet, o sistema ainda mantém o trâmite regular de mensagens por meio do Sistema de Tratamento de Mensagens ATS (AMHS), possibilitando o acesso das mensagens meteorológicas por mais de um canal.

CISCEA, CINDACTA I e Atech implantando o novo hardware do OPMET

O sistema permite o compartilhamento de informações meteorológicas com simplicidade e segurança, em formato digital, XML, de acordo com o novo modelo SWIM (System Wide Information Management), atendendo aos protocolos IWXXM da OACI.

O SWIM é um conceito proposto pela OACI, que visa proporcionar um ambiente global de interoperabilidade de dados e informações relacionados ao voo, contribuindo, assim, para operações aéreas mais eficientes e menos custosas, sem afetar os níveis de segurança operacional.

“A modernização do OPMET integra a série de ações da CISCEA que visam, por meio do emprego de soluções de alta tecnologia, aumentar a segurança e reduzir os custos operacionais do tráfego aéreo”, disse o Chefe da Divisão Operacional da CISCEA, Major Gladulich.

“A qualidade e a disponibilidade das informações meteorológicas impactam diretamente a segurança dos deslocamentos e a definição das rotas aéreas. O sistema desenvolvido pela Atech, em parceria com a CISCEA, é de alta tecnologia e torna-se um aliado fundamental nos processos de tomada de decisão em aeroportos, aeronaves em voo e outros agentes do transporte aéreo”, afirma Marcos Resende, Diretor de Negócios ATM da Atech.

O sistema apresenta arquitetura baseada em uma plataforma integrada, que inclui uma infraestrutura de hardware de alta disponibilidade e uma aplicação de software dedicada, permitindo que os provedores de serviços de navegação aérea (ANSP) tenham informações meteorológicas de qualidade e altamente disponíveis.

  Representantes da CISCEA, CIMAER, SDOP e Atech na aceitação remota do novo OPMET

A solução oferece ainda uma série de recursos e relatórios avançados, que podem ser acessados remotamente por meio de serviços web, garantindo acesso rápido a informações meteorológicas para todos os envolvidos nas operações aéreas.

O Presidente da CISCEA, Major-Brigadeiro do Ar Sérgio Rodrigues Pereira Bastos Junior, explica que o fato de o Brasil ser pioneiro na implantação do IWXXM na região CAR/SAM constata que estamos caminhando junto aos países de maior destaque no que tange aos sistemas de informações operacionais de meteorologia, ratificando a visão do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) em ser reconhecido como referência global em segurança, fluidez e eficiência no gerenciamento e controle integrado do espaço aéreo.O OPMET proporcionará aos usuários uma nova experiência na confecção e disseminação das mensagens meteorológicas”.

 

Seção de Comunicação Social da CISCEA
1º Tenente Relações Públicas Camille Barroso
Fonte e fotos: Joanna Pivatelli (DO/CISCEA)


TORRE DE CONTROLE DE PIRASSUNUNGA CONTA COM SISTEMA MODERNIZADO PELA CISCEA
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Publicado em 23/03/2021 14:21:00
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O Destacamento de Controle do Espaço Aéreo de Pirassununga (DTCEA-YS), localizado na Academia da Força Aérea (AFA), agora conta com um Sistema Integrado de Torre de Controle (SITC) totalmente revitalizado e modernizado pelo Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), por meio da Comissão de Implantação de Controle do Espaço Aéreo (CISCEA). O recebimento do sistema foi realizado com êxito pela Divisão Técnica da Comissão, no período de 08 a 12 de março.

As Torres de Controle (TWR) têm por atribuição a prestação de serviço de Controle de Tráfego Aéreo às aeronaves que chegam e partem dos respectivos aeródromos.
A implementação da atualização do SITC traz aos Controladores de Tráfego Aéreo (ATCO, do inglês Air Traffic Controller) uma maneira mais eficiente de controlar os tráfegos em evolução no aeródromo e nas vizinhanças, proporcionando significativo aprimoramento e simplificação do ambiente da TWR e a consequente otimização da carga de trabalho dos ATCO.

O SITC integra os auxílios de rádio, visuais, luminosos e meteorológicos instalados nosaeródromos, disponibilizando essas informações nos monitores dos controladores, que passam por treinamento operacional deste novo sistema.

Nesse projeto de modernização, um novo hardware foi instalado e o software foi atualizado na versão i6, que incorpora ao sistema novas características e funcionalidades, incrementando significativamente seu desempenho. Também foram modernizadas as instalações da TWR, com a substituição das consoles e outros itens de infraestrutura.

  

Os Testes de Aceitação em Campo (SAT, do inglês Site Acceptance Test) foram concluídos com sucesso em 10 de março e os sistemas estão operacionais.  “Mais uma vez, a implementação de um projeto da CISCEA intervindo em um sistema operacional, com todos os desafios de ser executado em meio a pandemia, foi coroado de êxito, respeitando-se as normas sanitárias e procedimentos adotados para seu enfrentamento”, declarou o Engenheiro Renato Di Iulio, responsável pelo projeto na CISCEA.

Para o Presidente da CISCEA, Brigadeiro do Ar Sérgio Rodrigues Pereira Bastos Junior, “a modernização das TWR, com tecnologia de ponta de Sistemas Integrados de Torre de Controle, em cumprimento ao Planejamento Estratégico do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), proporcionará maior eficiência na prestação dos serviços de tráfego aéreo e representa mais um avanço tecnológico para o Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro (SISCEAB).”

O SITC foi implantado e se encontra operacional em 29 Torres de Controle no Brasil. O programa de atualização tecnológica do SITC vem sendo executado pela empresa ACAMS AS, da Noruega, em parceria com a empresa brasileira ATC Systems e com a coordenação da CISCEA, e nesta primeira fase contempla a revitalização de 11 Torres de Controle. 

A próxima Torre de Controle a ser modernizada é a do Aeroporto Internacional Tom Jobim (também conhecido como Galeão), prevista para abril de 2021, concluindo a primeira fase do programa de modernização conduzido pela CISCEA.

Seção de Comunicação Social da CISCEA
1º Tenente Relações Públicas Camille Barroso
Fonte e fotos: Renato Di Iulio (DO/CISCEA)