Na última quarta-feira, dia 12 de julho de 2017, a Comissão de Implantação do Sistema de Controle do Espaço Aéreo (CISCEA) apresentou ao Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) o novo Centro de Gerenciamento Nacional (CGN) da ATN-Br (rede operacional de transmissão de dados e voz), instalado nas dependências do Destacamento de Controle do Espaço Aéreo e Telemático do Rio de Janeiro (DTCEATM – RJ).
Estavam presentes na apresentação o Vice-Presidente da CISCEA, Coronel Aviador Rubem Müller Schneider, o Chefe da Divisão Técnica (DT) da CISCEA, Tenente-Coronel Engenheiro André Eduardo Jansen, o Chefe da Divisão de Tecnologia e Segurança da Informação (DTSI) do DECEA, Tenente-Coronel Engenheiro Eduardo Alberto do Nascimento Fontes, o Comandante do DTCEATM-RJ, Major Engenheiro Alexandre Augusto Lopes Pinto, a Assessora do Subdepartamento Técnico (SDTE) do DECEA, Capitão Engenheira Renata Rodrigues Frias, o Assessor do SDTE, Engenheiro Luiz Anésio de Miranda, o Gerente de Projetos da DT da CISCEA, Lindbergh Ananias Filho, o Gerente de Projetos da empresa ATC Systems, Marcelo de Souza Freitas, o Gerente do Projeto ATN-Br da Frequentis, Engenheiro Gonzalo Moreno, o Engenheiro de Sistemas da Frequentis, Jairo Santos, dentre outros militares e civis do DECEA e do Parque de Material de Eletrônica da Aeronáutica do Rio de Janeiro (PAME-RJ).
O Centro, em operação desde o final de junho de 2017, é responsável pelo gerenciamento de falhas, configuração, performance e segurança da Rede ATN-Br. Além disso, o CGN é integrado e sincronizado com os Centros de Gerenciamento Regional (CGR) de todos os Centros Integrados de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (CINDACTA), capazes de realizar o gerenciamento total ou parcial da rede, configurável por usuário, com licenças específicas.
O CGN possui, também, ferramentas para planejamento e projeto de redes, onde qualquer alteração ou inclusão na rede pode ser simulada e analisada antes de sua aplicação em campo.
Até a presente data, a transmissão de dados e voz é realizada por canais determinísticos (E1), ponto a ponto, ou estatísticos (MPLS), e sem alternativas de comutação dos meios ou redundância. Com o advento da Rede ATN-Br, foi possível empregar uma tecnologia de rede de Gerenciamento de Tráfego Aéreo (ATM) abrangente, com suporte a altos níveis de disponibilidade, flexibilidade operacional e escalabilidade, para atender às atuais e futuras demandas da gestão do tráfego aéreo brasileiro. O CGN é o produto final que possibilita o início do uso operacional da ATN-Br.
O Engenheiro Jairo Santos apresentou o Sistema de Gerenciamento Nacional (NMS) da ATN-Br, coração do CGN, seus módulos, como eles se integram e como interagem. O NMS é responsável pelo gerenciamento de falhas, configuração, performance e segurança da Rede ATN-Br. Além disso, possui ferramentas para planejamento e projeto de redes, onde qualquer alteração poderá ser simulada e analisada antes de sua aplicação em campo.
"Foram várias fases de evolução. Estamos concluindo as instalações físicas na região do CINDACTA III e iniciando as instalações na região do CINDACTA II. Em paralelo, iniciamos a importante fase de integração de serviços e aplicações operacionais. Para nós, o princípio é a segurança da informação e também a disponibilidade das informações do tráfego aéreas", disse Gonzalo Moreno, Gerente do Programa ATN-Br da Frequentis.
O Vice-Presidente da CISCEA parabenizou a todos os envolvidos pelo trabalho e ressaltou o grande avanço tecnológico que representa o CGN. "Parabéns pelo trabalho, não é um passo, e sim um salto ornamental. Entendo que esta sala é um embrião do que ainda está por vir. Posso sair daqui dizendo que o CGN já está em funcionamento, e vai ficar cada vez mais importante, à medida que se for carregando as aplicações e serviços de Controle de Tráfego Aéreo", elogiou o Coronel Schneider.
A empresa Frequentis foi a responsável pelo desenvolvimento do projeto ATN-Br, seguindo as especificações rígidas emanadas pela CISCEA e de acordo com as normas da EUROCAE (European Organisation for Civil Aviation Equipment). A sua implantação iniciou-se pelo CINDACTA III (e sítios subordinados), e será expandida aos demais Centros em um prazo de até quatro anos. A implantação no CINDACTA II foi recentemente iniciada.
Conheça mais sobre a rede ATN-Br
https://www.ciscea.intraer/index.php/news/256-decea-ciscea-e-frequentis-recebem-premio-de-tecnologia-em-congresso-internacional https://www.ciscea.intraer/index.php/news/231-ciscea-e-frequentis-celebram-mais-um-passo-na-implementacao-da-nova-rede-de-telecomunicacao-aeronautica
Seção de Comunicação Social da CISCEA
2º Tenente REP Camille Barroso
Fotos: Luiz Eduardo Perez - ASCOM/DECEA e 2º Tenente REP Camille Barroso
O Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) promoveu, nesta terça-feira (20/06), a primeira reunião da Comissão Gestora do Plano de Logística Sustentável (CGPLS).
O encontro, realizado no auditório do DECEA, reuniu profissionais da Comissão de Implantação do Sistema de Controle do Espaço Aéreo (CISCEA), do Instituto de Cartografia Aeronáutica (ICA), do Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea (CGNA), do Parque de Material de Eletrônica da Aeronáutica do Rio de Janeiro (PAME-RJ) e do Grupo Especial de Inspeção em Voo (GEIV).
O Vice-Diretor do DECEA, Major-Brigadeiro do Ar Sérgio de Matos Mello, deu as boas-vindas aos participantes e enfatizou a importância das ações voltadas para a sustentabilidade. "O objetivo é despertar uma nova cultura institucional, além de provocar mudanças de hábitos, como o consumo consciente dos recursos naturais, a redução e economia de energia e de água", destacou o oficial-general. Afinal, como bem destacou o Major Especialista em Comunicações Danilo dos Santos Telechi, Presidente da Comissão do Plano de Logística Sustentável (PLS) da CISCEA e Chefe da Divisão de Infraestrutura (DI) da CISCEA, "o que move o mundo são as ações".
O encontro teve a finalidade de apresentar o andamento dos trabalhos da CGPLS para a confecção do Plano de Logística Sustentável do DECEA (PLS), trocar experiências e propor a formação de Grupo de Trabalho (GT) a fim de elaborar a Diretriz do DECEA para a padronização dos PLS.
A arquiteta Ana Beatriz Gomes Brandão, chefe da Seção de Saúde Ocupacional, Segurança do Trabalho e Meio Ambiente do DECEA, falou sobre o Plano de Logística Sustentável, que é abordado em seis eixos: uso racional do recursos naturais e bens públicos; gestão adequada dos resíduos gerados; qualidade de vida no ambiente de trabalho; sensibilização e capacitação dos servidores; e licitações e construções sustentáveis.
Baseado nos princípios dos cinco "R": reduzir, reutilizar, recuperar, renovar e reciclar, o programa conta com temas que vão desde coleta e gestão de resíduos até a solução ambiental de baixa emissão de carbono.
Segundo a arquiteta Ana Beatriz, a GPLS tem o objetivo de implantar ações voltadas para a sustentabilidade socioambiental e econômica, bem como o cumprimento das leis ambientais e da administração pública. "As práticas de sustentabilidade ambiental impactam na melhoria da qualidade de vida do efetivo, além da economia de recursos públicos", explica.
Uma das ações já adotadas no DECEA e organizações subordinadas é a campanha "adote uma caneca", que reduz o uso de copos descartáveis no trabalho.
O assessor ambiental do PAME-RJ, engenheiro Daniel de Souza da Cruz, apresentou o Plano de Gestão Ambiental da organização. Como unidade do DECEA que realiza, entre outras funções, o suprimento e a manutenção de equipamentos de controle do espaço aéreo e a impressão e a distribuição de publicações aeronáuticas, a unidade produz diversos resíduos. "Eles são descartados visando ao tratamento e à descontaminação. Só depois são transferidos para um aterro sanitário", revela.
Para Daniel, um dos pontos positivos de debates como esses é divulgar a responsabilidade socioambiental dentro da Força Aérea Brasileira. "Isso demonstra uma preocupação positiva da FAB com questões que envolvem o modelo de desenvolvimento sustentável, viabilizando uma administração pública mais eficiente", destaca.
O Plano de Gestão de Logística Sustentável da CISCEA foi destacado pelos profissionais da organização. O uso de construções sustentáveis e as ações de qualidade de vida no trabalho foram alguns dos assuntos abordados durante a reunião pelos membros da comissão.
Segundo o assessor ambiental da CISCEA, engenheiro Ricardo Jatobá Figueiredo, as Instituições Públicas devem ser referência na adoção de medidas que visem à redução de impactos socioambientais negativos. "É importante que haja um consumo consciente com racionalização do dinheiro público e a minimização dos impactos nocivos ao meio ambiente e à sociedade, com a redução de emissões de gases do efeito estufa, diminuição da geração de resíduos e na promoção de melhorias nas condições de trabalho", afirma Jatobá.
Para a chefe do Setor de Planejamento do CGNA, Capitão Lisangela Lima da Conceição, o evento foi proveitoso por ter aproximado as questões que envolvem o dia a dia de trabalho na organização. "Nossa atitude faz a diferença. Essas mudanças de hábitos refletem, por exemplo, nos índices de economia".
Seção de Comunicação Social da CISCEA
Edição: 2º Tenente REP Camille Barroso
Fonte: Denise Fontes - ASCOM/DECEA
Fotos: Luiz Eduardo Perez - ASCOM/DECEA
Na manhã de ontem, dia 07 de junho de 2017, a Comissão de Implantação do Sistema de Controle do Espaço Aéreo (CISCEA), inaugurou, no Centro de Controle de Aproximação de Vitória (APP-Vitória), o novo sistema de Controle Radar: Sistema Avançado de Gerenciamento de Informações de Tráfego Aéreo e Relatório de Interesse Operacional (SAGITARIO). Com novas funcionalidades, emissão de alertas e relatórios, o SAGITARIO será responsável por receber e tratar as informações obtidas pelo novo radar RSM970, instalado pela CISCEA na Área de Controle Terminal de Vitória (TMA-VT).
No evento, estavam presentes o Diretor-Geral do Departamento de Controle do Espaço Aéreo, Tenente-Brigadeiro do Ar Carlos Vuyk de Aquino, o Presidente da CISCEA, Major-Brigadeiro do Ar Sérgio Roberto de Almeida, o Comandante do Terceiro Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (CINDACTA III), Coronel Aviador Eduardo Miguel Soares, o Vice-Presidente da CISCEA, Coronel Aviador Rubem Müller Schneider, o Chefe da Divisão Operacional da CISCEA, Tenente-Coronel Aviador Ricardo Barbosa Arrais de Oliveira, o Gerente de Programas da CISCEA, Cláudio Silva de Macedo, o Gerente de Projetos da CISCEA Renato Queiroz Di Iúlio, o Superintendente de Gestão da Navegação Aérea da Infraero, Marcus Vinícius do Amaral Gurgel e o Gerente da Estação Prestadora de Serviços de Telecomunicações e de Tráfego Aéreo de Vitória (EPTA Vitória), Marcelo Antônio Fiúza Coelho.
O sistema foi implantado em função da crescente demanda pelos serviços de controle de tráfego aéreo, somada ao incremento das operações de helicópteros na Bacia Petrolífera do Espírito Santo. Considerada um dos principais pontos turísticos do país, Vitória recebeu, somente em 2016, um total de 1.592.450 visitantes, segundo dados da Secretaria de Estado de Turismo (SETUR).
Desenvolvido pela empresa Atech, em parceria com a CISCEA, o SAGITARIO marca a evolução do sistema de controle aéreo no Brasil, por empregar uma solução inovadora para a comunicação, navegação e vigilância na gestão do espaço aéreo brasileiro. Ele disponibiliza um conjunto de ferramentas operacionais de apoio à tomada de decisão mais objetiva e ágil, seguindo as melhores práticas e recomendações existentes no mercado internacional, dentre elas os sistemas especificados pela Eurocontrol (Organização Europeia para a Segurança da Navegação Aérea).
A implantação de um Sistema de Vigilância Radar possibilita ao controlador do APP acompanhar os tráfegos que estejam evoluindo na área terminal, tornando mais fácil a tarefa de manter um fluxo de tráfego aéreo seguro e ordenado. Dessa forma, será possível aplicar uma menor distância de separação entre as aeronaves e, consequentemente, alcançar menores tempos de voo, contribuindo para um decréscimo de consumo de combustível e para um acompanhamento contínuo da trajetória dos voos nos diversos setores da área terminal de Vitória.
Em seu discurso de abertura, o Tenente-Brigadeiro Aquino lembrou que um empreendimento desta natureza não é feito da noite para o dia. "São muitos anos de planejamento, de contratações, de implantações, e finalmente de operacionalização de toda essa estrutura. São vários os atores que participaram desse trabalho, e eu gostaria de agradecer o emprenho de cada um deles. Estamos tendo o prazer de entregar um sistema de última geração no que diz respeito à capacidade de controle do espaço aéreo, feito, principalmente, através da gestão do Cindacta III e da CISCEA, que foi a grande responsável técnica para transformar o sonho em uma realidade".
O Comandante do Cindacta III explicou que desde o ano passado os controladores da Infraero receberam instruções teóricas e práticas, no simulador do SAGITARIO, passando toda a operação RADAR em condições para que pudessem, a partir deste momento, controlarem sozinhos. "Eles estão bastante motivados em utilizar essa nova tecnologia, que aumentou, e muito, a consciência situacional deles", afirmou o Coronel Miguel.
Para o Superintendente de Gestão da Navegação Aérea da Infraero, Marcus Vinícius do Amaral Gurgel, esta inauguração refletia a sinergia de esforços que fizeram uma demanda se tornar realidade. "A vontade de pessoas, das organizações em transformar uma necessidade premente de melhoria das condições do controle do espaço aérea de Vitória, em realidade. Hoje nós vemos a conclusão desses esforços. Gostaria de agradecer aos envolvidos: DECEA, CISCEA, Cindacta III, Infraero, Atech e todos aqueles que de alguma forma convergiram para que estivéssemos aqui hoje", declarou Gurgel.
Com o SAGITARIO, o Brasil já realizou com sucesso dois grandes eventos mundiais - a Copa do Mundo 2014 e os Jogos Olímpicos Rio 2016 - nos quais foi mantido o nível de segurança e eficiência das operações, mesmo com o grande aumento do fluxo de aeronaves no espaço aéreo brasileiro.
Seção de Comunicação Social da CISCEA
2º Tenente REP Camille Barroso
Fotos: Luiz Eduardo Perez (ASCOM/DECEA)
Na manhã da última sexta-feira, dia 19 de maio, a Comissão de Implantação do Sistema de Controle do Espaço Aéreo (CISCEA) realizou, no auditório Tenente-Brigadeiro Paulo Victor, a primeira reunião da fase de implementação do Plano de Logística Sustentável (PLS).
Na abertura da reunião, o Presidente da Comissão do PLS e Chefe da Divisão de Infraestrutura (DI), Major Especialista em Comunicações Danilo dos Santos Telechi, deu as boas-vindas aos representantes de vários segmentos da CISCEA e explicou que o objetivo da reunião era definir os coordenadores e as ações mandatórias de cada eixo. "Temos que implementar o que foi planejado. Temos que agir, mensurar os resultados e divulga-los", afirmou o Major Telechi.
Em seguida, o colaborador Ricardo Jatobá Figueiredo, da Assessoria de Meio Ambiente (AGMA), apresentou todo o Plano, seus marcos regulatórios, as etapas, as práticas de sustentabilidade e os eixos de ações da comissão gestora.
Para Jatobá, a implementação do plano é motivo de muito orgulho, já que ele é um dos responsáveis pela elaboração do plano desde o início. "Estou motivado por fazer um trabalho que envolve não só o desenvolvimento sustentável, mas também a saúde e o bem-estar de todos, para as presentes e futuras gerações".
Foram definidos os coordenadores e colaboradores para cada eixo de ação, conforme a seguir:
Materiais de Consumo
Coordenador: 2º Tenente Administrador Alan Titan da Silva, da Divisão Administrativa (DA)
Colaboradores: Marcelo Sena de Souza (APO) e Ricardo Araújo de Moraes, da Seção de Material (AMA)
Energia Elétrica
Coordenador: 1º Tenente Arquiteta Valéria Roma Martins, da Seção de Projetos (IPR)
Colaboradores: 2º Tenente Titan (DA), Roberto Rocha Rodrigues (APO) e Paulo Rogério Bella (GI)
Água e Esgoto
Coordenador: 2º Tenente Titan (DA)
Colaborador: Roberto Rocha Rodrigues (APO)
Resíduos Sólidos (Coleta Seletiva)
Coordenador: Ricardo Jatobá Figueiredo (AGMA)
Colaboradores: Samy Soares Correa (AGMA), Paulo Rogério Bella, da Gerência de Infraestrutura (GI) e Roberto Rocha Rodrigues, da Seção de Apoio (APO)
Qualidade de Vida no Ambiente de Trabalho
Coordenador: 2º Tenente Relações Públicas Camille Barroso, da Seção de Comunicação Social (SECOM)
Colaboradores: Yoná de Oliveira Di Sarli, da Seção de Informação de Projetos (GIP), Fernanda Peixoto Santos (IPR), Paulo Rogério Bella (GI) e Alessandre de Carvalho de Menezes, da Seção de Diárias e Passagens (ADP)
Compras e Contratações Sustentáveis
Coordenador: 2º Tenente Serviços Jurídicos Paulo Camargo, do Setor de Orçamento (IOR)
Colaborador: 2º Tenente Arquiteto Fabrício Annichini Flores (IPR)
Deslocamento Sustentável
Coordenador: 2º Tenente Titan (DA)
Colaboradores: Fernanda Peixoto Santos (IPR) e André Luiz Guerra Dester (APO)
Construções Sustentáveis
Coordenador: 1º Tenente Roma (IPR)
Colaboradores: Fernanda Peixoto Santos (IPR), Paulo Rogério Bella (GI) e Diego Sant Anna Soares, da Seção de Mecânica e Climatização (IMC).
Após a definição dos integrantes de cada eixo de ação, a colaboradora Yoná de Oliveira Di Sarli (GIP) propôs uma reflexão sobre o que é ação natural e o que é ação transformadora, justificando que o que move o mundo são as ações conscientes, e somente os seres humanos conseguem adotar ações transformadoras. Em seguida, demonstrou os diferentes conceitos de tempo, de acordo com os gregos antigos - Khrónos (tempo cronológico), Kairós (momento de oportunidade) e Aíôn (tempo de qualidade, lazer). "A possibilidade de implantar um programa de logística sustentável é considerado pelo grupo um tempo Kairós, pois todos poderão aprender a aplicar procedimentos de sustentabilidade que serão necessários às próximas gerações", explicou a colaboradora.
O PLS é uma ferramenta de planejamento e tem como meta auxiliar a implementação de práticas de sustentabilidade que visem à redução de consumo e à racionalização de gastos, possibilitando a otimização dos processos e a minimização dos impactos ambientais oriundos das atividades internas.
As instituições públicas devem ser referências na adoção de medidas que tenham em vista a redução de impactos socioambientais negativos, no consumo consciente com racionalização de recurso financeiro, na diminuição da geração de resíduos e na melhoria da condição de trabalho.
As práticas de sustentabilidade do PLS CISCEA encontram-se em fase de implementação nesta Comissão e, em concomitância, serão realizados trabalhos de conscientização do efetivo, para evidenciar a importância da colaboração de todos para o sucesso do trabalho, além de proporcionar a adaptação dos mesmos nesta nova cultura que se inicia na Instituição.
Clique aqui para acessar o Plano de Logística Sustentável da CISCEA.
Sua sugestão é muito importante! Entre em contato com os integrantes de cada eixo de trabalho e colabore!
Seção de Comunicação Social da CISCEA
2º Tenente REP Camille Barroso
Fotos: Fábio Ribeiro Maciel - ASCOM/DECEA e 2º Tenente REP Camille Barroso
No período de 24 a 28 de abril, representantes da Comissão de Implantação do Sistema de Controle do Espaço Aéreo (CISCEA) visitaram o Centro de Controle de Área Superior de Maastrich – Holanda (MUAC) e a Organização Europeia para a Segurança da Navegação Aérea – Bélgica (Eurocontrol), para acompanhar as atividades do Projeto de Uso Flexível do Espaço Aéreo, do inglês Flexible Use of Airspace (FUA), a fim de permitir o "kickoff" do Projeto FUA, que faz parte do acordo "Projetos de Navegação (Air Navigation Projects) e o Acordo de Filosofia de Gerenciamento de Recursos Humanos ATCO e sistemas (Rostering and Philosophies Tools). Esse Programa de Cooperação DECEA-EUROCONTROL foi assinado, em 5 de outubro 2015.
Nas visitas, a comitiva brasileira - formada por Régio Marcos de Abreu, Gerente de Projetos da CISCEA, Capitão Engenheira Talita da Cunha Mattos, Adjunta da Divisão Operacional (DO) da CISCEA, Engenheiro Fábio Louback Espinola, Chefe do Setor de Desenvolvimento de Sistemas da CISCEA, Analista Bruno de Castro Fernandes, Chefe do Setor de Implantação de Sistemas da CISCEA, por representantes do Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea (CGNA): Primeiro Tenente Esp CTA Ricardo David Benedictis, Gerente da Implantação do FUA e Primeiro Tenente Esp CTA Joaquim Tavares Lobo Junior, Chefe da Seção de Capacidade ATC e pelo Major Aviador Geancarlo Jandre, Oficial Adjunto da Doutrina do Comando de Preparo (COMPREP) - avaliou a empregabilidade das soluções consagradas na Europa compatíveis ao cenário brasileiro, analisando o processo de gerenciamento do espaço aéreo de nível estratégico e a disponibilização das rotas condicionais, por meio da identificação de ferramentas de automação de emprego pré-tático e tático no âmbito europeu.
A comitiva brasileira teve a oportunidade de verificar o funcionamento, a operação, os requisitos técnicos, de software e hardware, a integração com outros sistemas, principalmente SIGMA e SAGITARIO e tecnologias empregadas na Europa. Além disso, apresentou o cenário atual do gerenciamento do espaço aéreo no Brasil, no que diz respeito aos sistemas e tecnologias empregados, funcionalidades existentes, volume de tráfego aéreo atendido, particularidades de operação, prováveis óbices e expectativas futuras.
Esta troca de experiências torna-se necessária para que o projeto FUA brasileiro se alinhe às melhores práticas e lições aprendidas com as organizações europeias que são, atualmente, referência mundial nessas atividades.
FUA é um conceito de gerenciamento do espaço aéreo baseado na política estratégica de uso do espaço aéreo que permite o uso civil ou militar, devendo ser percebido como uma área que atenda aos requisitos de todos os usuários aeronáuticos, sempre obedecendo regras estruturadas e seguras para o melhor aproveitamento do céu brasileiro. Além disso, a função doutrinária do FUA é a de orientar os acordos operacionais e os procedimentos específicos a fim de permitir o processo colaborativo entre os participantes do espaço aéreo, com vistas a aumentar sua capacidade e melhorar a eficiência na operação de aeronaves.
Com o crescimento do transporte aéreo no Brasil, a tendência natural é otimizar o controle de fluxo em atendimento a demanda. Desde 2011, o DECEA vem implementando medidas estratégicas para atender o crescimento de tráfego aéreo previsto para os próximos anos. O Projeto FUA no Brasil é uma das metas específicas do futuro Sistema ATM Nacional e, um pouco mais a frente, para a América do Sul.
Seção de Comunicação Social da CISCEA
2º Tenente REP Camille Barroso
Edição: Régio Marcos de Abreu - DO/CISCEA
Fotos: Cap. Eng. Talita - DO/CISCEA
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