Em 27 de abril de 2023, a Comissão de Implantação do Sistema de Controle do Espaço Aéreo (CISCEA) concluiu com êxito os Testes de Aceitação em Campo (SAT) da implantação do Sistema de Integração de Torre de Controle (SITC) na TWR de Anápolis, de seu Destacamento de Controle do Espaço Aéreo (DTCEA-AN), localizado na Base Aérea de mesmo nome, em Goiás.
Fig.1: Sistema Integrado de Torre de Controle (SITC)
Para viabilizar essa importante evolução, o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), por meio da CISCEA, contratou a empresa ACAMS AS para implantação do SITC na Torre de Controle.
A ACAMS AS é uma empresa norueguesa, com sede em Oslo, e é representada no Brasil pela ATC SYSTEMS. Conta com equipe técnica treinada na fábrica e é responsável pela instalação, treinamento, manutenção e assistência técnica dos SITC implantados no Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro (SISCEAB). Os sistemas são fornecidos, implantados, comissionados e atingem plena operacionalidade, estritamente dentro do cronograma estabelecido pela CISCEA. Ademais, todas as etapas da execução, dos levantamentos em campo à operação assistida, são realizadas em parceria com os controladores de voo (ATCO), objetivando atender às necessidades operacionais estabelecidas.
Assim o SITC oferece aos profissionais ATCO uma maneira mais eficiente de controlar os tráfegos em evolução no aeródromo e nas vizinhanças, com a finalidade de integrar os diversos auxílios à navegação aérea visuais, luminosos e meteorológicos do aeródromo para aumentar a eficiência na gestão do controle do tráfego aéreo local, ao permitir que os controladores de voo realizem suas atividades com redução de carga de trabalho e sem deixar seus postos operacionais. Consequente, contribuindo para a Segurança da Navegação Aérea.
Junto ao SITC foi implantado o Sistema TATIC (Controle Total da Informação de Tráfego Aéreo), em substituição ao SGTC (Sistema de Gerenciamento de Tráfego Aéreo), para controle das fichas eletrônicas de Plano de Voo, permitindo também uma futura integração com os Sistemas SAGITARIO (Sistema Avançado de Gerenciamento de Informações de Tráfego Aéreo e Relatórios de Interesse Operacional), SIGMA (Sistema Integrado de Gestão dos Movimentos Aéreos) e Centralização de Plano de Voo.
Nesse processo também foram modernizadas as instalações da Torre de Controle (TWR), com a substituição das consoles e demais itens de infraestrutura. Isso torna o ambiente mais prático, melhor iluminado e climatizado, contribuindo para a evolução dos trabalhos dos profissionais que nela trabalham.
O Capitão Osvaldo da CISCEA realizou os últimos testes no sistema e destacou que essa modernização proporcionará maior eficiência na prestação dos serviços de navegação aérea no aeroporto de Anápolis. “Essa modernização representa mais um avanço tecnológico para o Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro (SISCEAB)”, disse ele, ressaltando também que a integração entre as equipes da Divisão Operacional da CISCEA e das empresas ACAMS e ATC Systems foi imprescindível para a conclusão do projeto.
“De fato, a execução pela CISCEA, em parceria com as empresas ACAMS/ATC Systems, de mais um trabalho técnico com tecnologia de ponta em um ambiente operacional, sem interrupção ou redução de performance, é razão de orgulho e a sensação é de dever cumprido”, declarou o Engenheiro Mario Franco, responsável pelo projeto na CISCEA.
O representante da empresa ATC Systems, Felipe Carvalho, explicou que a atual versão do SITC foi totalmente redesenhada, trazendo diversas melhorias operacionais e técnicas, visando atender às necessidades dos controladores e equipes técnicas. “A nova arquitetura do sistema reduz significativamente o footprint de equipamentos, diminuindo a ocupação das salas técnicas, espaço cada vez mais precioso devido à implantação de vários sistemas”, explicou.
Fig.2: Equipe participante do SAT: DTCEA-AN, CINDACTA I, CISCEA e ACAMS/ATC SYSTEMS.
Cabe ressaltar que a Base Aérea de Anápolis é sede do Primeiro Grupo de Defesa Aérea (1º GDA), operando as aeronaves F-39E Gripen, recentemente adquiridas pela Força Aérea Brasileira (FAB).
Ele é reconhecido por seu baixo custo de operação, sua eficiência, bem como sua elevada disponibilidade e capacidade tecnológica avançada. O caça é utilizado por diferentes forças aéreas em todo o mundo como vetor responsável pela soberania e proteção dessas nações. Dispondo de importantes recursos embarcados, o Gripen viabiliza salto qualitativo e tecnológico para a Força Aérea Brasileira.
Fig.3: Gripen F-39E
A Base Aérea de Anápolis, além dos Gripens, recebeu os aviões cargueiros KC-390 e várias obras de infraestrutura (hangares, ALS, etc.) e pode ser palco (ou ponto de partida) de manobras militares (até internacionais) que envolverá elevada participação da TWR, a partir de agora modernizada com o SITC.
Seção de Comunicação Social da CISCEA
Texto: MARIO ROBERTO DE FRANCO
Revisão: Tenente-Coronel Aviador Deoclides Fernandes Barbosa Vieira
A Comissão de Implantação do Sistema de Controle do Espaço Aéreo (CISCEA) finalizou, em 17 de março do ano corrente, a modernização da Torre de Controle de Guarulhos (SP), principal Torre do país, situada no maior aeroporto da América do Sul. Um importante marco para esta Comissão, bem como para aviação brasileira.
Todo o trabalho foi coordenado e desenvolvido pela Divisão Operacional (DO) da CISCEA, junto a empresa ACAMS, representada no Brasil pela ATC Systems, o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), a administradora da TWR, NAV Brasil e a GRU Airport. Citamos também, o apoio da empresa Saipher na instalação do sistema TATIC (Total Air Traffic International Control).
O Sistema Integrado de Torre de Controle (SITC), instalado na TWR Guarulhos, integra os diversos auxílios à navegação aérea,visuais, meteorológicos e sistemas componentes daTorre de Controle (como iluminação, vigilância, cortinase controle de acesso à cabine), às posições operacionais.Seu principal benefício é permitir aos controladores devoo a prestação do serviço sem a necessidade de deixarseus postos de trabalho. Além disso, o SITC atualiza osistema TATIC.
Tais modernizações permitem condições ideais para odesempenho de suas atividades, reduzindo sua carga detrabalho, além de contribuir com a segurança do espaço aéreo brasileiro.
Durante os 10 intensos meses do processo de modernização, o controle do tráfego aéreo do aeroporto internacional de São Paulo passou a ser operado através de uma TWR provisória, localizada no topo do prédio administrativo do terminal 2.
Para o Presidente da CISCEA a conclusão desse projeto é um importante marco para esta Comissão, bem como para a aviação brasileira, tamanha a relevância da referida Torre. Resultado do comprometimento e compromisso de cada profissional envolvido em manter a segurança da navegação aérea do país.
A cerimônia de inauguração da nova Torre ocorreu no início do mês de abril (03) e contou com a presença doComandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Marcelo Kanitz Damasceno, além de diversas autoridades, como: o Chefe do Estado-Maior da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar João Tadeu Fiorentini; o Comandante-Geral do Pessoal, Tenente-Brigadeiro do Ar Ricardo Reis Tavares; o Diretor-Geral do Departamento de Controle do Espaço Aéreo, Tenente-Brigadeiro do Ar Alcides Teixeira Barbacovi; o Tenente-Brigadeiro do Ar Walcyr Josué de Castilho Araujo; o Presidente da CISCEA, Brigadeiro Engenheiro Alexandre Arthur Massena Javoski; o Chefe da Divisão Operacional da CISCEA, Tenente- Coronel Deoclides Fernandes Barbosa Vieira; e o Diretor de Operações da GRU Airport, Admilson Reis da Silva, que foram recebidos pelo Presidente da NAV Brasil, José Pompeu dos Magalhães Brasil Filho. Representantes das empresas parceiras também prestigiaram o evento.
Durante a cerimônia, o Comandante da Aeronáutica destacou a importância da nova torre para o setor aéreo brasileiro. “Hoje, é um dia de grande importância para o Brasil e, especialmente, para o Comando da Aeronáutica. Afinal, esta cerimônia marca não apenas a conclusão bem-sucedida da modernização da Torre de Guarulhos, como também ratifica quão exitosa e diligente é a atuação da Força Aérea Brasileira no cumprimento de sua missão no controle do espaço aéreo”, disse.
Seção de Comunicação Social da CISCEA
Texto: Ten Ana Carolina Verta
Revisão: TCel Deoclides Fernandes Barbosa Vieira
Fonte: Divisão Operacional
O dia da água, criado pela Organização das Nações Unidas (ONU) no dia 22 de março de 1992, é destinado à reflexão sobre os diversos temas relacionados a este importante bem natural. 70% da superfície da Terra é coberta de água, assim é o Planeta, rico em recursos minerais!
Mas em meio a tanta água, somente 2,5% é doce. Destes a maior parte (69%) é de difícil acesso, pois está concentrada nas geleiras, 30% são águas subterrâneas (armazenadas em aquíferos) e 1% encontra-se nos rios.
É importante entender que a água doce disponível no planeta tem uma distribuição desigual. O Brasil, por exemplo, detém cerca de 12% da água doce mundial, mas enfrenta desafios no que se refere à disponibilidade do recurso. A discrepância geográfica e populacional da água no país é um dos grandes problemas: a Região Hidrográfica Amazônica comporta 80% da disponibilidade de água e é habitada por apenas 5% dos brasileiros.
Com relação à disponibilidade da água a longo prazo, convivemos com dois mitos: o primeiro que a água vai acabar, e o outro, é que ela é infinita para consumo. A água possui um ciclo natural, que faz com que esse bem não se esgote, mas as interferências humanas neste ciclo, podem torná-la escassa, em termos de qualidade e em sua distribuição espacial. Ou seja, o uso irresponsável e exagerado para fins além do ciclo natural dela, pode torná-la um bem indisponível e caro, já que os custos para tratamento e reutilização são considerados altos à medida que a qualidade da água cai. De acordo com um estudo desenvolvido no Programa de Pós-graduação em Economia Aplicada, da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP), o aumento de 1% na turbidez da água dos mananciais eleva em média 0,12% os custos de tratamento de água no Brasil.
Como já dizia o Professor Água “já se imaginou bebendo uma aguinha gelada junto com um dinossauro de verdade? Isto seria impossível, mas você pode estar bebendo a água que um dia um dinossauro já bebeu, pois toda água da terra é a mesma desde o seu início!”, ou seja, a água não vai acabar, mas não se engane, a água de boa qualidade, aquela com os padrões necessários para fazermos uso no nosso dia a dia, esta sim está comprometida devido a nossa falta de cuidado e às ações que geram impactos na água.
A busca por água de qualidade pode ser notada no rápido crescimento do consumo de água engarrafada registrado nos últimos anos, alcançando uma taxa anual de crescimento médio de 7%, estabelecendo um mercado que movimenta de 20 a 30 bilhões de dólares, anualmente. Em muitos países onde os suprimentos são insuficientes para atender à demanda, o preço da água engarrafada já supera o da gasolina.
Grosso modo, podemos entender que água estamos utilizando “hoje” é a mesma água que utilizamos “ontem”, pois o recurso é cíclico. Nota-se que um bem tão precioso, não pode ter seu uso negligenciado, ou seja, à medida que evitamos desperdícios, utilizando-a com responsabilidade, diminuímos a geração de efluentes, preservando a qualidade do recurso.
Pequenos gestos podem fazer a diferença, quando somados. Repense hábitos.
Seção de Comunicação Social da CISCEA
Texto: Assessoria de Meio Ambiente (AGM)
Revisão : 2ª Ten ADM Ana Carolina Verta
Na manhã de hoje (08/03/23), o efetivo feminino da Comissão de Implantação do Sistema de Controle do Espaço Aéreo (CISCEA) foi homenageado pelo Dia Internacional da Mulher. Foram distribuídas pequenas lembranças em agradecimento à todas que fazem a diferença no dia a dia desta Comissão.
A Comissão de Implantação do Sistema de Controle do Espaço Aéreo (CISCEA) promoveu, no último dia 16, cerimônia militar de transmissão de cargo da organização, presidida pelo diretor-geral do DECEA, Tenente-Brigadeiro do Ar Alcides Teixeira Barbacovi, a solenidade foi realizada, pela manhã, no Hangar Sul do DECEA.
Na ocasião, o Major-Brigadeiro do Ar Sérgio Barros de Oliveira passou o cargo de presidente da CISCEA ao Brigadeiro Engenheiro Alexandre Arthur Massena Javoski. Depois de quase dois anos no cargo, o Major-Brigadeiro Sérgio destacou a competência do efetivo que o acompanhou ao longo de sua jornada na organização. “A CISCEA é uma organização híbrida. Composta por militares que interagem diariamente com uma grande equipe qualificada de funcionários civis de nosso parceiro privado, a Organização Brasileira para o Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Controle do Espaço Aéreo (CTCEA). Sua forte cultura organizacional é produto da competência de seu pessoal e do sucesso da implantação de inúmeros projetos com um histórico que remonta ao projeto pioneiro do Sistema de Vigilância da Amazônia, também conhecido como SIVAM. "
O Brigadeiro-Engenheiro JAVOSKI é natural de Guaratinguetá (SP), ingressou na Força Aérea em 11 de dezembro de 1987, no Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), seu último cargo, antes de assumir a Presidência da CISCEA, foi de Diretor do Parque de Material de Eletrônica da Aeronáutica do Rio de Janeiro, possui nove condecorações nacionais. O Oficial-General foi promovido ao atual posto em 31 de Março de 2020.
Seção de Comunicação Social da CISCEA
Texto: Daniel Marinho e 2S Marcos Vinicius de Carvalho Santoro
Revisão: 2ª Ten ADM Ana Carolina Verta
Fotos: Luiz Perez
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