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BENEFÍCIOS DA A-CDM SÃO DEBATIDOS EM CONFERÊNCIA INTERNACIONAL
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Publicado em 03/03/2017 12:01:00
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O Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), por meio da Comissão de Implantação de Sistema de Controle do Espaço Aéreo (CISCEA) e da Comissão de Estudos Relativos à Navegação Aérea Internacional (CERNAI), promoveu, no último dia 22 de fevereiro, uma conferência internacional sobre o conceito A-CDM (Airport Collaborative Decision Making/ Processo de Tomada de Decisão Colaborativa em Aeroportos).

O evento, realizado no Hotel Excelsior Copacabana, Rio de Janeiro, reuniu palestrantes que representaram importantes organizações internacionais envolvidas em processos de implementação e/ou execução do A-CDM, como o Diretor-Geral da Eurocontrol, Frank Brenner, o CEO do Aeroporto de Munique-Franz Josef Strauss, Michael Kerkloh, o Diretor de Operações do Aeroporto de Guarulhos, Miguel Dau, o Vice-Presidente de Operações da Gol, Sergio Quito, o Diretor da Atech, Delfim Ossamu, o Diretor da Saipher, Luiz Tanaka, bem como o Gerente de Projetos da CISCEA e Gerente do Programa de Implementação do A-CDM no Brasil, Marcos Abreu, o Chefe do Subdepartamento de Operações (SDOP) do DECEA, Brigadeiro do Ar Luiz Ricardo de Souza Nascimento, o Presidente da CISCEA, Major-Brigadeiro do Ar Sérgio Roberto de Almeida, e o Diretor-Geral do DECEA, Tenente-Brigadeiro do Ar Carlos Vuyk de Aquino.

O conceito do Processo de Tomada de Decisão Colaborativa em Aeroportos propõe um eficaz compartilhamento de dados entre os parceiros envolvidos na atividade aeroportuária e na gestão do fluxo de tráfegos aéreos, através de uma intensa colaboração de cada parte, trabalhando em conjunto e tomando decisões baseadas em informações mais precisas e de maior qualidade, onde cada informação tem exatamente o mesmo significado para cada parceiro envolvido.

A implantação do A-CDM visa melhorar a gestão de capacidade nos Aeroportos e o fluxo de tráfego aéreo pela redução dos atrasos, aumento da previsibilidade de eventos e otimização da utilização dos recursos operacionais, além de propiciar uma redução nas emissões de CO2 e nos ruídos das aeronaves e de contribuir para a redução dos tempos de espera e para o planejamento de recursos e dos tempos de voo.

Para o Diretor-Geral do DECEA, o Processo de Tomada de Decisão Colaborativa em Aeroportos é a principal ferramenta empregada atualmente na busca de soluções integradas e inteligentes para a racionalização da movimentação de aeronaves em Aeroportos. "O compartilhamento de dados A-CDM propiciará uma análise pós-operacional esclarecedora e o registro de tendências operacionais típicas e incomuns, que permitirá um melhor planejamento e, por consequência, uma melhor previsibilidade operacional", afirmou o Oficial-General.

Desde de janeiro de 2013 no comando da Eurocontrol, Frank Brenner, Diretor-Geral da organização intergovernamental que reúne atualmente 41 estados-membros, não poupou elogios ao conceito A-CDM. O Sr. Brenner abordou os benefícios na execução do conceito em Aeroportos europeus e enumerou resultados já quantificados de redução de custos, aumento de predictabilidade e agilização de procedimentos operacionais de pátio, especialmente no caso do Aeroporto Internacional de Londres – Heathrow. Segundo o Sr. Brenner, um terço dos movimentos aéreos europeus já partem de Aeroportos que adotaram o A-CDM. Fora da Europa, experiências de sucesso vêm ocorrendo nos Aeroportos internacionais de Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, de Auckland, na Nova Zelândia e de Changi, em Cingapura.

No Brasil, a implementação do A-CDM foi viabilizada a partir de um acordo assinado pelo DECEA e a Eurocontrol em outubro de 2015. Na ocasião, em meio à Conferência Internacional ATC Global 2015, em Dubai, fora acordada a cooperação entre as duas organizações para a otimização do intercâmbio de informações e dados operacionais de voos entre América do Sul e Europa, sobretudo no que tange à colaboração para o Gerenciamento de Fluxo de Tráfego Aéreo (ATFM - Air Traffic Flow Management).

De acordo com o Gerente de Projetos da CISCEA e Gerente do Programa de Implementação do A-CDM no Brasil, Marcos Abreu, a implementação do conceito no Brasil se iniciará no Aeroporto Internacional de Guarulhos (SP) e, depois, seguirá para os Aeroportos Internacionais de Confins (BH) e do Galeão (RJ). "Já passamos da fase de montagem do framework, onde contaremos desde o nível estratégico de decisão nacional (steering board), composto pelo DECEA, ANAC, SAC, IATA, ABEAR, ANEEA e CEO do Aeroporto, até o menor nível tático de aplicação das atividades operacionais de Aeroporto. O próximo passo que será o inventário dos marcos operacionais (milestones) do fluxo aéreo, que possibilitará a definição dos requisitos para a implementação da plataforma ACISP (A-CDM Information Shering Plataform), que tem a finalidade de prover serviços aos usuários do programa. Resumindo: o projeto vêm implementar novos processos aos já existentes, motivando o balanceamento da cultura operacional de Aeroportos", explicou o Gerente.

Para disponibilizar dados a seus parceiros, a CISCEA coordenará o desenvolvimento, a médio prazo, de uma plataforma de compartilhamento de informações referente aos fluxos e movimentações aeroportuárias, que, juntamente aos procedimentos definidos e acordados pelos parceiros, será a ferramenta destinada a consecução dos objetivos de A-CDM. "A CISCEA é o órgão implantador dentro do DECEA. Qualquer sistema só entra no Controle do Espaço Aéreo via CISCEA, que tem a expertise em contratar e implantar qualquer novidade ou sistema que esteja em vigor no mundo todo. No caso do A-CDM, como não temos essa expertise no Brasil, e também por ser mais seguro e econômico, é provável que se busque um parceiro no exterior, onde já existem sistemas eficientes e aprovados", explicou o Presidente da CISCEA, Major-Brigadeiro Almeida.

A implementação do A-CDM no Brasil trará benefícios já consagrados mundialmente ao país, aprimorando a qualidade e a predictabilidade dos dados, sobre os quais muitas decisões de gerenciamento de tráfego aéreo e de movimentações em Aeroportos são tomadas. O conceito A-CDM gerará maior eficiência operacional, redução de custos e uma condução mais sustentável da atividade.

Confira abaixo a programação do evento:

 

 

Seção de Comunicação Social da CISCEA

Edição: 2º Ten REP Camille Barroso

Fonte: Daniel Marinho - ASCOM/DECEA

Fotos: Fábio Maciel e Luiz Perez - ASCOM/DECEA


CORONEL SCHNEIDER ASSUME A VICE-PRESIDÊNCIA DA CISCEA
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Publicado em 08/02/2017 11:00:00
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Ontem, dia 07 de fevereiro, o Coronel Aviador Adilson da Silva Lemos Junior se despediu do serviço ativo da Aeronáutica, após 33 anos, passando o cargo da Vice-Presidência da Comissão de Implantação do Sistema de Controle do Espaço Aéreo (CISCEA) ao Coronel Aviador Rubem Müller Schneider, em cerimônia militar realizada no auditório Tenente-Brigadeiro do Ar Paulo Victor.

Presidida pelo Major-Brigadeiro do Ar Sérgio Roberto de Almeida, Presidente da CISCEA, os eventos alusivos à passagem do cargo tiveram início às 15h com a inauguração da Galeria de Vice-Presidentes da CISCEA e descerramento do quadro do Vice-Presidente substituído, na presença de Oficiais Generais do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), Ex-Vice-Presidentes da CISCEA e parte do efetivo da CISCEA.

Ao inaugurar a Galeria de Vice-Presidentes da CISCEA, o Major-Brigadeiro Almeida afirmou que esse ato é um reconhecimento aquele que é o braço direito do Presidente. "É um cargo extremamente complexo e que tem uma participação fundamental para o andamento da Unidade. Nada mais permanente do que estabelecer uma Galeria que registre a passagem de cada um dos Vice-Presidentes", declarou o Presidente da CISCEA, convidando para descerrar a cortina, em seguida, o Brigadeiro do Ar da Reserva Teomar Fonseca Quirico, cronologicamente o primeiro Vice-Presidente da CISCEA presente no evento.

Em homenagem ao Coronel Silva Lemos, o Coronel Schneider relembrou os diversos cargos já exercidos pelo Vice-Presidente. "Ele chegou na CISCEA ainda Capitão. Ao Major Assessor na Área Operacional da CCSIVAM, ao Tenente-Coronel Chefe da Divisão Técnica, ao Coronel Chefe da Divisão de Infra-Estrutura e ao Coronel Vice-Presidente da CISCEA. Seus esforços e sua dedicação em prol da execução das tarefas que lhe foram atribuídas nessa Comissão ao longo dos anos não passaram despercebidos. Claro que não! Tenha certeza do nosso reconhecimento. Nossa pauta hoje aqui extrapola um pouco esses indicadores e se abstrai em valores mais humanos, mais nobres. Queria agradecer pela lealdade, pela bondade que tratou a todos, pelo companheirismo e pela amizade. Seja muito feliz", declarou o Vice-Presidente substituto, ao entregar uma placa de despedida ao Coronel Silva Lemos.

Em sua despedida, o Coronel Silva Lemos, destacou o quanto aprendeu nesses 19 anos não contínuos na CISCEA. "Não se pode criar experiência, é preciso passar por ela. Estou muito feliz. Quis Deus que minha despedida e passagem para a reserva remunerada fosse realizada nesta Comissão", afirmou o Vice-Presidente substituído, que fez ainda agradecimentos a Deus, ao Alto Comando do DECEA, ao Presidente da CISCEA, aos Vice-Presidentes e aos amigos de trabalho e colaboradores. "Sua competência, dedicação e experiência demonstram o acerto da Administração para tão importante cargo", finalizou o Coronel Silva Lemos ao se dirigir ao seu sucessor, Coronel Schneider.

O Presidente da CISCEA, Major-Brigadeiro Almeida, fez uso da palavra e homenageou o Vice-Presidente substituído. "O Coronel Silva Lemos é um exemplo de lealdade, de determinação, de dignidade e de trabalho. É alguém que a gente sempre pode contar, pode confiar. Conhece cada parafuso, cada elemento, cada item, cada projeto desta Comissão. É fácil trabalhar com pessoas assim. A CISCEA agradece a sua participação e dedicação. Seja muito feliz."

O Coronel Aviador Rubem Müller Schneider é natural do Rio de Janeiro, tem 44 anos, é casado e possui um enteado. É praça de 26 de novembro de 1993, tendo sido promovido ao atual posto em 31 de agosto de 2016.

Possui diversos cursos acadêmicos e operacionais. Piloto de Experiência, Instrutor, Checador, Líder de Esquadrilha e Instrutor de Inspeção em Voo, possui 4.700 horas de voo, sendo 800 delas em inspeção em voo.

Seus últimos cargos foram os de Chefe da Divisão Logística da CISCEA, Chefe da Divisão de Infraestrutura da CISCEA e Chefe da Divisão de Delineamento Técnico do Subdepartamento Técnico do DECEA.

O Coronel Schneider foi condecorado com a Medalha militar de Prata e a Medalha Mérito Santos Dumont.

 

 

Seção de Comunicação Social da CISCEA
2º Tenente REP Camille Barroso
Fotos: Fábio Ribeiro Maciel (ASCOM/DECEA)


GESTÃO DA REDE DE COMUNICAÇÃO INTEGRADA DO COMAER É TEMA DE AUDIÊNCIA PÚBLICA PROMOVIDA PELA CISCEA
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Publicado em 12/01/2017 11:35:00
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A Comissão de Implantação do Sistema de Controle do Espaço Aéreo (CISCEA) promoveu, na manhã no dia 11 de janeiro, uma audiência pública para a manifestação de interesse para a estruturação de uma Parceria Público-Privada (PPP), com o objetivo esclarecer a sociedade sobre os principais aspectos do Projeto para Gestão da Rede de Comunicações Integrada do Comando da Aeronáutica (COMAER).

O evento foi realizado no Auditório Tenente-Brigadeiro Deoclécio do Instituto Histórico-Cultural da Aeronáutica (INCAER) e contou com a presença do Presidente da CISCEA, Major-Brigadeiro do Ar Sérgio Roberto de Almeida, além de oficiais superiores e civis do efetivo da CISCEA e 45 pessoas representantes de 17 empresas interessadas.

A CISCEA atualmente é responsável pela implementação dessa Parceria Público Privada, explorando uma nova alternativa para a implementação de suas atividades no apoio ao controle do espaço aéreo, com objetivo de atingir maior eficiência e eficácia na Gestão da Rede de Comunicação Integrada do COMAER, a exemplo de projetos similares da Organização Europeia para a Segurança da Navegação Aérea (Eurocontrol) e Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA).

De acordo com o Presidente da CISCEA, o objetivo principal da implementação desta parceria é a economia de custos e agilização de contratos. "Terceirizaremos a forma que se faz a gestão da transmissão de dados. Hoje nós temos 68 contratos de transmissão de dados pulverizados Brasil a fora e gerenciados pelo Comando da Aeronáutica. Isso nos causa desgaste, gastos maiores e dificuldades em identificar necessidades e atualizar contratos. Com esse projeto, terceirizaremos esta gestão e tudo funcionará da mesma forma, mas com uma expectativa de economia de até 30% para o Governo Federal, no caso o Comando da Aeronáutica e o DECEA", explicou o oficial general.

A estrutura do Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro (SISCEAB) é extremamente complexa e está em constante evolução, seja pelo progressivo aumento do tráfego aéreo nacional e internacional, seja pelos compromissos internacionais que o Brasil assume com a Organização de Aviação Civil Internacional (OACI) ou com outros países.

Os novos conceitos do Sistema de Comunicação, Navegação e Vigilância/Gestão do tráfego Aéreo (CNS/ATM) irão requerer, entre outros requisitos, gerenciamento centralizado e execução setorizada das ações de controle do tráfego aéreo, além de um sistema de comunicações inovador, onde a voz será mais utilizada nas situações anormais ou emergenciais do que a rotina cotidiana.

A rede de telecomunicações que deverá atender a sistemas CNS/ATM estará baseada em satélites e estações terrenas capazes de transmitir grande quantidade de dados em alta velocidade, exigindo reformulações estruturais e conceituais das atuais redes de telecomunicações em operação.

Inúmeras medidas de modernização e reaparelhamento dos órgãos de controle deverão ser implementadas, com o objetivo maior de prover uma constante e eficaz vigilância do espaço aéreo brasileiro e um adequado serviço de tráfego aéreo. No entanto, a pouca flexibilidade e agilidade de negociação e contratação impostas aos órgãos públicos pela legislação brasileira, bem como as limitações impostas por possíveis restrições orçamentárias do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), ameaçam sua capacidade de atender a necessidade de atualização, expansão e conservação da infraestrutura e da disponibilidade de comunicações, vigilância e controle sob sua responsabilidade.

Como alternativa técnica e administrativa para reverter o presente cenário, e, em consonância à medida estratégica mencionada no Plano Estratégico Militar da Aeronáutica (PEMAER) de otimizar a gestão orçamentária e financeira no COMAER, é apresentada e justificada a necessidade de consolidar em um único contrato com gestor de rede no setor privado, através da proposta de Parceria Público-Privada para a prestação dos serviços de Gestão de Rede Integrada no âmbito Nacional.

"No cenário atual nós ficamos presos à máquina pública. Tendo um parceiro privado, ganharemos agilidade para acompanhar as inovações tecnológicas e flexibilidade para atender às demandas operacionais que mudam constantemente. Pretendemos ter um alívio nas contas públicas e previsibilidade dos gastos, sem nos preocupar com variações orçamentárias, podendo redirecionar esforços para nossa atividade fim, que é o controle do espaço aéreo", explicou o Chefe da Divisão Técnica da CISCEA, Tenente-Coronel Engenheiro André Eduardo Jansen.

A empresa parceira será responsável pelo projeto, instalação, operação, gestão e manutenção da rede de telecomunicações, por um período mínimo de 25 anos, prazo que representa até 3 ciclos de vida de atualização tecnológica, visando garantir o estado tecnológico requerido da rede, considerando a evolução das necessidades do sistema CNS/ATM.

A audiência pública faz parte de uma das últimas etapas para a conclusão do processo, que teve início em 2013. O próximo passo será a consulta púbica, que também permitirá que as empresas interessadas apresentem questionamentos e sugestões aos documentos disponibilizados no site da CISCEA (www.ciscea.gov.br) e a publicação do edital para a realização da licitação, que deve acontecer ainda no 1º semestre deste ano. A expectativa é que a contratação da empresa que atender a todas as especificações e requisitos técnicos previstos no edital seja efetivada no início do 2º semestre deste ano.

"Esse é um processo único. Somos pioneiros, não existe outro modelo de processo governamental como este. Sua condução seguiu todas as exigências dos órgãos públicos, tendo sido considerado como prioritário do Governo Federal. Obtivemos sucesso em todas as etapas já executadas, e isso é fruto de um trabalho muito bem especificado, com objetivos muito bem definidos" declarou a Gerente do Projeto, a Economista Denise Vale.

 

 

Seção de Comunicação Social da CISCEA

2º Tenente REP Camille Barroso 

Fotos: 1º Sargento BST Mauri Pantoja Muniz/ICA


EVENTO ABORDA EVOLUÇÃO DO SAGITARIO NA CISCEA
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Publicado em 24/11/2016 15:53:00
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A Comissão de Implantação do Sistema de Controle do Espaço Aéreo (CISCEA) sedia, de 23 a 25 de novembro, um Workshop especialmente de dedicado ao Sistema Avançado de Gerenciamento de Informações de Tráfego Aéreo e Relatórios de Interesse Operacional (SAGITARIO).

Serão três dias apresentações, palestras e debates relativos ao tema, com vistas à evolução dos esforços referentes à implantação do recurso. O sistema oferece aos controladores de tráfego aéreo uma solução que incorpora os requisitos e as melhores práticas da área, conforme as referências internacionais. Em conformidade com especificações internacionais, o SAGITARIO atende aos modernos padrões de interface homem-máquina, vigilância multi-sensor (Radar, ADS-B e ADS-C, Multilateração), maior capacidade de fusão de dados, gerenciamento de chegadas (Arrival Manager AMAN) e outros.

Para abordar os resultados, a situação atual e os desafios futuros do recurso, o evento contará com palestras de representantes do DECEA, do Instituto de Controle do Espaço Aéreo (ICEA), do Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea (CGNA), do Parque de Material da Aeronáutica (PAME-RJ), Assessoria de Segurança Operacional no Controle do Espaço Aéreo (ASEGCEA), da Infraero, da Atech/ Embraer e de todos os órgãos regionais do Sistema de Controle do Espaço Aéreo.

Confira o roteiro do evento na programação abaixo:

 

 

Seção de Comunicação Social da CISCEA

Texto: Telma Penteado (ASCOM/DECEA)

Fotos: Luiz Eduardo Perez (ASCOM/DECEA)


CISCEA REÚNE AUTORIDADES E PROMOVE WORKSHOP DO SIGMA
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Publicado em 22/11/2016 13:29:00
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Nos dias 21 e 22 de novembro, a Comissão de Implantação do Sistema de Controle do Espaço Aéreo (CISCEA) realizou o Workshop SIGMA (Sistema Integrado de Gestão de Movimentos Aéreos), com o objetivo de aprimorar e otimizar os esforços relativos à implantação e evolução do sistema, módulos de Plano de Voo, Slot e Salas AIS (Informações Aeronáuticas).

O evento reuniu autoridades e representantes do Subdepartamento de Operações (SDOP) do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA); do Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea (CGNA); das Salas AIS do Galeão (GL), Rio de Janeiro (RJ), Guarulhos (GR), Campinas (KP), Belo Horizonte (BH), São Paulo (SP), Manaus (MN), Curitiba (CT), Recife (RF) e Brasília (BR); da empresa Atech; e das companhias aéreas Avianca, Azul, GOL e LATAM.

Na abertura do evento foi enfatizada não só a relevância do SIGMA, como também a troca de informação que este workshop propiciaria.

Na sequência a palavra foi passada para o SDOP, CGNA e Atech, que tratou das evoluções no PLN-I e SLOT.

Depois de um intervalo tiveram início as apresentações das companhias aéreas que aproveitaram a ocasião para debater pontos de grande relevância no uso do SIGMA.

Dentre os tópicos levantados destacam-se a criação de um comitê das empresas aéreas para o desenvolvimento de um módulo específico dentro do SIGMA; integrar o sistema LIDO ao SIGMA; acesso direto das empresas aéreas ao SIGMA do DECEA; e a retirada do Plano de Voo repetitivo.

O segundo dia do workshop começou com uma apresentação acerca do uso do sistema no Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea (CGNA).

A introdução do SIGMA mudou substancialmente o trabalho do militar de informações aeronáuticas (AIS), conforme mostrou o Primeiro Sargento AIS Jader Pinheiro de Oliveira, em sua palestra.

"Antes do SIGMA a validação de cada um dos campos do plano de voo era feito de forma humana, pelo profissional AIS, que precisava consultar uma série de normas e documentos. Com o SIGMA, esse preenchimento passa a ser automatizado", afirmou.

A tarefa do AIS e dar o ponto final no plano, verificar se há incongruências e discrepâncias nas informações do plano de voo, que provém de diferentes fontes: as concessionárias que administram os aeroportos, Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) e as unidades do Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro (SISCEAB).

Todos os pontos de maior impacto e importância foram registrados em Ata para futuras consultas, debates e possíveis ajustes que se façam necessários.

 

 

Seção de Comunicação Social da CISCEA

Edição: 2º Tenente REP Camille Barroso

Texto: CV Telma Penteado e 2º Tenente JOR Glória Galembeck - (ASCOM/DECEA) 

Fotos: Fábio Maciel e Luiz Eduardo Perez