A Divisão de Infraestrutura (DI) deu mais um passo para avançar na implantação da tecnologia BIM na Comissão de Implantação do Sistema de Controle do Espaço Aéreo (CISCEA).
Desde o dia 06 de dezembro, têm realizado treinamentos internos para a capacitação da equipe neste tema, estando hoje com três turmas formadas.
O curso é ministrado pelos profissionais Fernanda Silva e Carlos Dias, e é realizado ao longo de 10 dias no auditório da Divisão Técnica (DT), tendo 20 horas de duração e capacidade para 6 pessoas em cada turma. Entre os alunos, estão arquitetos, engenheiros e técnicos de diferentes especialidades, com diferentes níveis de experiência no software Revit.
A tecnologia BIM (Modelagem da Informação da Construção) permite que profissionais de diferentes especialidades trabalhem de forma integrada e colaborativa na construção de modelos virtuais de edificações, que funcionam como um banco de dados com informações relevantes para as diferentes fases de seu ciclo de vida.
Nos últimos dois anos, profissionais da DI da CISCEA utilizaram a ferramenta Revit da Autodesk para a elaboração de projetos BIM. Este software permite que seja feita a modelagem do edifício, a extração de quantitativos, especificações e a documentação do projeto. Após este período de experimentação, chegou o momento de ampliar a equipe que utiliza o Revit para que, em um futuro próximo, apenas sejam desenvolvidos projetos em BIM pela CISCEA.
“A partir dessa tecnologia, é possível modelar a construção, prever possíveis problemas durante a execução e mitiga-los ou eliminá-los durante o projeto. Na segunda fase, a partir do projeto, é possível inserir as informações de custo e fazer o orçamento da obra, assim como informações de tempo e cronograma físico do empreendimento, sendo possível prever as manutenções prediais possíveis reformas. Em algum momento, todas as áreas da CISCEA que se relacionam com a DI deverão inserir informações no projeto seguindo os conceitos BIM na ferramenta disponível. Hoje é o Revit”, explicou Paulo Oggi, Gerente de Infraestrutura.
Segundo a arquiteta Fernanda Silva, no entanto, o software Revit é complexo e a transição somente tem sucesso se for feita em etapas progressivas. “Migrar de um software CAD para um software BIM não é simples e imediato. No Revit, em particular, não existe resposta certa, não existe receita de bolo. Um profissional, para dominar o programa em sua plenitude, precisa colocar a mão na massa, experimentar, se deparar com cenários novos, ter dúvidas, ser desafiado a encontrar soluções que satisfaçam aspectos de modelagem, representação gráfica e confiabilidade de informação”, explicou ela.
Diante deste cenário, a estratégia adotada foi a de investir em um curso interno de conteúdo básico, com a proposta de transmitir conceitos do software que são comuns a todas as disciplinas. A intenção foi a de despertar a curiosidade dos alunos e desmistificar alguns aspectos do Revit, para que eles se sentissem seguros e motivados a entrarem no mundo do BIM.
Outro objetivo era iniciar a mudança de cultura de parte da equipe, retirar objeções e mostrar que tem espaço para todos neste novo cenário.
“O treinamento interno faz sentido neste momento, porque, após 2 anos de experiência, temos profissionais de referência na tecnologia em diferentes disciplinas. O risco de elaborar um projeto em Revit, já não é mais tão alto. Hoje, o caminho já está pavimentado, sabemos orientar para que os novos usuários não cometam os erros que nós cometemos no início. Colaboração e trabalho em equipe são fundamentais nesta nova tecnologia, e aqueles que estão migrando agora para o BIM, podem contar com o suporte irrestrito dos que já tem mais conhecimento e maturidade nas ferramentas”, finalizou a arquiteta Fernanda.
O aluno Luciano Rodrigues, Supervisor Técnico do Setor de Projetos Elétricos, aprovou a experiência e afirmou que o curso foi de grande valia. “Apesar do pouco tempo de curso para muita informação, aprendi bastante. Acredito que isso só foi possível pela didática dos profissionais ministrantes”, declarou.
Segundo Carlos Dias, um dos responsáveis pela realização do treinamento, o curso marca o início de uma nova fase na CISCEA. "Lembro que há cerca de 8 anos começamos a buscar o BIM através do Revit. Sabíamos pouco sobre o assunto na época, mas fomos adquirindo conhecimento através dos anos. Ainda há muito a aprender, mas temos todos os recursos necessários para um pleno desenvolvimento nessa área. Este curso marca o início de uma nova fase para o setor de projetos da DI e é muito gratificante ver como a cultura do BIM está ganhando espaço na CISCEA. Vejo que o primeiro treinamento interno em Revit, idealizado pela Fernanda Silva, foi um grande sucesso. A empolgação de todos os participantes me fez perceber que estamos no caminho certo para o nivelamento do conhecimento e a disseminação da cultura BIM."
Este treinamento interno é só a primeira etapa de capacitação dos profissionais da CISCEA em softwares BIM. Novos cursos internos sobre o Revit estão sendo realizados, para que mais alunos tenham a oportunidade de ingressar na tecnologia. Além disso, estão sendo planejados investimentos em cursos In Company de conteúdo específico e avançado em diferentes plataformas BIM, incluindo o Revit, para que a equipe possa avançar de forma consistente e gradual.
Seção de Comunicação Social da CISCEA
Texto: Fernanda Silva (DI/IMC)
Edição e fotos: 2º Ten REP Camille Barroso
Falar de preservação do meio ambiente em organizações é mesmo um grande desafio. Não por conta do entendimento da relevância do tema, mas por sua concretização em termos práticos.
Viabilizar conceitos desta natureza, ao ponto de torna-los atividades cotidianas, esbarra na construção de uma cultura organizacional voltada para o desenvolvimento sustentável. Esta sim, demanda foco, atenção e acompanhamento. Afinal, qualquer empreendimento só se realiza através da ação humana.
No período de 09 a 11 de janeiro, o efetivo da Comissão de Implantação do Sistema de Controle do Espaço Aéreo (CISCEA), dividido em grupos, assistiu às apresentações do Assessor de Meio Ambiente da Vice-Presidência da Comissão, Ricardo Jatobá Figueiredo, com o tema “O Gerenciamento dos Resíduos Sólidos na CISCEA”.
Com duas palestras por dia, Jatobá, visando apresentar a nova gestão interna de resíduos sólidos, tratou do Plano de Gestão de Logística Sustentável (PLS CISCEA), que é uma ferramenta de planejamento que busca, através de suas diretrizes e ações, reduzir gastos e impactos socioambientais negativos.
Segundo Jatobá, “a CISCEA é a primeira organização da aeronáutica a ter um trabalho registrado no Ministério do Meio Ambiente”.
“Num cenário de diminuição de custos, é preciso otimizar recursos para baratear os custos”, comentou o assessor destacando que a participação de todos é crucial para alcançar os resultados desejados.
“Tudo que for adquirido pela organização deve ter um valor de sustentabilidade, ou seja, tem que se ter em mente o que pode se fazer com os bens após o seu desuso, para que seu descarte não impacte negativamente na natureza”, explicou.
O presente projeto, foca na Coleta Seletiva, que é um dos eixos de trabalho do Plano, junto com materiais de consumo, energia elétrica, água e esgoto, qualidade de vida no ambiente de trabalho, deslocamento sustentável e compras, contratações e construções sustentáveis.
A situação atual do processo de coleta de resíduos envolve a coleta propriamente dita, seguida da estocagem temporária, envio de resíduos de caminhão de coleta para aterro sanitário.
Analisando este processo, logo foram evidenciadas questões críticas, como as condições precárias das caçambas para armazenamento temporário e a falta de cuidado com a separação dos resíduos no momento da coleta.
Pensando justamente na solução destas questões, foram levantadas temáticas para o eixo da Coleta Seletiva, como análise de contratos com empresas responsáveis pela coleta, elaboração de NPA (Norma Padrão de Ação) da CISCEA para descartes, a própria elaboração do Plano de Gerenciamento dos Resíduos Sólidos (PGRS), treinamento e capacitação de colaboradores internos e definição da destinação dos recicláveis para Cooperativas.
Mais adiante Jatobá fez a diferenciação entre resíduos e rejeitos, sendo o primeiro tudo aquilo que pode ser reutilizado, ou seja, tendo valor agregado – ambiental, social e econômico, e o segundo – os rejeitos – sendo resíduos sólidos que, depois de esgotadas todas as possibilidades de tratamento e recuperação, não apresentam outra possibilidade que não a disposição final ambientalmente adequada.
Este processo de conscientização e participação ativa do efetivo em prol do meio ambiente começou agora em janeiro e a primeira ação na CISCEA é a separação dos resíduos recicláveis dos não recicláveis com a colocação de etiquetas de identificação nas lixeiras e distribuição de cartazes educativos.
Dentre os próximos passos estão:
- aquisição de sacos plásticos de cores diferentes para segregar os materiais;
- readequação de Contratos;
- adequação do local de armazenamento temporário de resíduos;
- previsão da Logística Reversa nas próximas aquisições de materiais.
Assessoria de Comunicação Social da CISCEA
Texto: Telma Penteado (ASCOM/DECEA)
Revisão: 2º Ten REP Camille Barroso (SECOM/CISCEA)
Fotos: Luiz Perez (ASCOM/DECEA)
A Comissão de Implantação do Sistema de Controle do Espaço Aéreo (CISCEA) realizou no dia 20 de dezembro de 2017, a cerimônia militar de passagem da presidência, do Major-Brigadeiro do Ar Sérgio Roberto de Almeida para o Major-Brigadeiro Engenheiro Fernando Cesar Pereira Santos.
O evento, presidido pelo Diretor-Geral do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), Tenente-Brigadeiro do Ar Jeferson Domingues de Freitas, foi realizado no salão nobre do Instituto Histórico Cultural da Aeronáutica (INCAER), no Rio de Janeiro.
A solenidade contou com a presença de diversas autoridades, ex-diretores – Tenente-Brigadeiro do Ar Carlos Vuyk de Aquino, que presidiu a Comissão por oito anos, e o Brigadeiro R1 Teomar Fonseca Quírico –, além do Diretor do Incaer, Tenente-Brigadeiro do Ar R1 Rafael Rodrigues Filho, do Reitor do Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA), Professor Doutor Anderson Ribeiro Correia, comandantes, chefes e diretores de organizações militares e presidentes, diretores e representantes de empresas nacionais e estrangeiras fornecedoras de equipamentos e serviços à CISCEA.
Em suas palavras de despedida, o Major-Brigadeiro Almeida ressaltou o privilégio de ter exercido a presidência da CISCEA, expressando palavras de gratidão e reconhecimento ao efetivo: a família CISCEA.
“A cada novo dia de expediente, mais admirava o trabalho daqueles que construíram o Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro (SISCEAB) e colocaram o Brasil no mais alto patamar em termos de navegação Aéreo no mundo”, enumerou.
Na sequência, descreveu o quão marcante foi sua experiência. “A todos que me auxiliaram e participaram dos inesquecíveis acontecimentos que traduziram esta passagem pela CISCEA, talvez os 20 meses mais marcantes da minha vida profissional, muito obrigado. Saio da CISCEA, mas a CISCEA certamente não sairá de mim”.
Ao seu substituto, Major-Brigadeiro Fernando, desejou sucesso na missão. “Sua indicação para a presidência da CISCEA coroa uma carreira pródiga, cheia de desafios vencidos. Seu passado repleto de experiências, técnica e profissional, na área do DECEA garante o passaporte necessário para embarcar nesta jornada. Boa sorte, meu amigo”, finalizou.
Em seguida, o Diretor-Geral do DECEA fez um reconhecimento ao trabalho do Major-Brigadeiro Almeida. “Levar adiante a logística associada a condução de mais de 170 empreendimentos em um País de dimensões continentais não é tarefa fácil, não restam dúvidas de que foram dias de intensa atividade e Vossa Excelência conduziu pelos mais variados caminhos o destino da CISCEA”.
O Tenente-Brigadeiro Domingues disse ainda que na imensidão de atividades exercidas pela Comissão, ficou nítida a coordenação estratégica de seu presidente: “seja como oficial mais experiente ou pela brilhante liderança ou ainda pela perspicácia em suas decisões e a preocupação com o seu efetivo. Desejamos sucesso e que você e sua família continuem tendo uma vida repleta de realizações em Brasília”, desejou.
Dirigindo-se ao Major-Brigadeiro Fernando, o Tenente-Brigadeiro Domingues disse: "considerando a sua passagem pelo SISCEAB e os feitos do seu antecessor, tenho certeza de que a missão é árdua, porém nobre. Suas habilidades são inquestionáveis. Sem dúvida seu dinamismo e seu empreendedorismo tornarão suas tarefas e missão da CISCEA muito mais fáceis de serem cumpridas. Desejo sucesso e felicidade nessa nova fase que se inicia, bem-vindos de volta ao Rio de Janeiro”, completou.
Perfil do novo Presidente da CISCEA
O Major-Brigadeiro Engenheiro Fernando Cesar Pereira Santos é natural do Rio de Janeiro, tem 58 anos, é casado, tem três filhos e uma neta. Entrou na Força Aérea Brasileira em 1982, como aluno do Estágio de Adaptação de Oficiais Engenheiros da Aeronáutica (EAOEAR) e foi promovido a Major-Brigadeiro em 31 de março de 2016. Seu último posto foi como vice-diretor do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), em São José dos Campos (SP).
É formado em Engenharia Elétrica na modalidade Sistemas de Potência pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ). Possui formação em Análise de Sistemas pela Universidade de Brasília, pós-graduação MBA em Desenvolvimento Gerencial, pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ), e em Desenvolvimento Gerencial Avançado – Área Gestão Institucional Estratégica, pela Universidade Federal Fluminense (UFF).
Fez o Curso de Comando e Estado-Maior e foi indicado instrutor no Curso de Política e Estratégia Aeroespaciais na Escola de Comando e Estado-Maior da Aeronáutica (ECEMAR).
Dentre seus principais cargos:
- Chefe da Seção de Instalações do Serviço Regional de Engenharia (SERENG-6) do VI COMAR;
- Chefe da Seção de Implantação de Projetos e da Seção de Engenharia de Projetos da Divisão de Engenharia de Eletrônica da Diretoria de Eletrônica e Proteção ao Voo (DEPV);
- Chefe da Seção de Sistemas Meteorológicos e da Seção de Sistemas Eletrônicos da Divisão de Engenharia de Eletrônica da DEPV;
- Chefe da Divisão de Auxílios à Navegação do DECEA;
- Chefe da Divisão Técnica do Parque de Material de Eletrônica da Aeronáutica do Rio de Janeiro (PAME-RJ),
- Diretor do (PAME-RJ)
- Adjunto do Subdepartamento Técnico do DECEA; e
- Chefe do Subdepartamento Técnico do DECEA.
Seção de Comunicação Social da CISCEA
Reportagem: 2º Tenente REP Camille Barroso
Fotos: Fábio Maciel (RJ 33110 RF) - fabiofrm@decea.gov.br
Luiz Eduardo Perez Batista (RJ 201930 RF) – perezlepb@decea.intraer
Revisão: Gisele Bastos (MTB 3833 PR) – giselegclb@decea.gov.br
Ferramenta está disponível gratuitamente em plataformas iOS e Android
A Força Aérea Brasileira (FAB) lança, nesta segunda-feira (23/10), o aplicativo FPL BR, uma nova ferramenta para a elaboração, validação, envio e atualização dos dados do plano de voo pela internet. O aplicativo conta com versões para as plataformas iOS e Android e está disponível gratuitamente nas lojas App Store e Google Play.
Pilotos civis e militares podem fazer o download do aplicativo desenvolvido pela Comissão de Implantação do Sistema de Controle do Espaço Aéreo (CISCEA), em parceria com a empresa Atech Negócios em Tecnologia S/A, do grupo Embraer.
Segundo o adjunto da Divisão de Operações da CISCEA, Tenente-Coronel Aviador Ricardo Barbosa Arrais de Oliveira, o aplicativo tem o objetivo de atender às necessidades dos pilotos. "Uma delas é a mobilidade. A ferramenta permite apresentar um plano de voo de qualquer lugar, de maneira prática e segura, utilizando seu smartphone, sem a necessidade de se deslocar até uma Sala de Informações Aeronáuticas, a AIS, além de acompanhar o status da aprovação do plano de voo em tempo real", esclarece o gerente do projeto.
No Brasil, são cerca de três mil voos diários. Somente em São Paulo, são 700 mil movimentos por ano, segundo o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA). "O aplicativo é um módulo do Sistema Integrado de Gestão dos Movimentos Aéreos, o SIGMA. Todas as informações são tratadas e aprovadas por este sistema", acrescenta o oficial.
A interface disponibiliza, ainda, a consulta de plano de voo completo (PVC) e simplificado (PVS), além de mensagens de atualização relacionadas à modificação (CHG), cancelamento (CNL) e atraso (DLA).
Outra funcionalidade é o recebimento de notificações sobre a aprovação ou reprovação das mensagens enviadas. Possibilita usuário, também, fazer solicitação de cadastro no Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea (CGNA), gerenciar os dados pessoais, além de permitir uma integração com outros órgãos fiscalizadores, como a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeronáutica (INFRAERO) e a Assessoria para Assuntos de Tarifas de Navegação Aérea (ATAN).
Praticidade, rapidez e segurança
Com o envio qualificado dos planos de voo e a sua validação por intermédio do cruzamento de dados de diversos órgãos do setor, diminui a incidência de erros. Assim, incompatibilidades que possam impedir a realização do voo são identificadas previamente, reduzindo a necessidade de intervenção corretiva dos profissionais do DECEA.
De acordo com o presidente da CISCEA, Major-Brigadeiro do Ar Sérgio Roberto de Almeida, a primeira fase do processo digital permitiu ao piloto apresentar seu plano de voo pela internet através do Portal de Serviço de Informação Aeronáutica (AISWEB). "Com a evolução do sistema de tráfego aéreo brasileiro, é possível enviar o plano de voo pelo celular, sem a necessidade do piloto se deslocar até uma Sala AIS. O plano de voo é processado imediatamente, gerando economia de pessoal e garantia do processo de aprovação de forma segura e eficiente", descreve o oficial-general.
Para se ter uma ideia, mais de dois mil usuários participaram da campanha de teste do aplicativo. "É rápido e de fácil utilização, além de permitir o acesso a diversos serviços", afirma o piloto do Grupo Especial de Inspeção em Voo (GEIV), Tenente Aviador Jean Pierre de Castro Benevides.
O aplicativo foi elogiado, também, pelo piloto de linha aérea de helicóptero Renato Pietroforte Carvalho, que ressaltou as vantagens do uso do software. "Permite uma série de facilidades, tanto no preenchimento como no gerenciamento dos dados do plano de voo, além de diminuir os erros, já que o próprio sistema conduz o processo, oferecendo as opções de resposta para cada item do formulário", ressalta.
As sugestões, dúvidas ou críticas, devem ser encaminhadas para o Serviço de Atendimento ao Cidadão - SAC DECEA.
Assista abaixo ao vídeo e conheça o aplicativo FPL BR:
Na manhã do dia 03 de outubro de 2017, a Comissão de Implantação do Sistema de Controle do Espaço Aéreo (CISCEA) inaugurou, no Destacamento de Controle do Espaço Aéreo de Porto Velho (DTCEA-PV), o Controle de Aproximação de Porto Velho (APP-PV) com o novo Sistema Avançado de Gerenciamento de Informações de Tráfego Aéreo e Relatório de Interesse Operacional (SAGITARIO).
Com novas funcionalidades, emissão de alertas e relatórios, o SAGITARIO será responsável por receber e tratar as informações obtidas pelo radar de rota ASR23SS e o novo radar TA10M/RMS970S, instalado pela CISCEA na Área de Controle Terminal de Porto Velho.
No evento, estavam presentes o Presidente da CISCEA, Major-Brigadeiro do Ar Sérgio Roberto de Almeida, o Chefe da Divisão Operacional da CISCEA, Coronel Aviador José Augusto Peçanha Camilo, o Comandante da ALA 6, Coronel Aviador Célio Otávio Araújo Galvão, o Comandante do Destacamento de Controle do Espaço Aéreo de Porto Velho, Tenente Coronel Especialista de Controle de Tráfego Aéreo Ronaldo Francisco da Silva, o Comandante do Segundo Esquadrão do Terceiro Grupo de Aviação, Tenente Coronel Aviador Luiz Ângelo de Andrade Pinheiro Borges, o Chefe do Grupamento de Apoio de Porto Velho, Major Intendente Renato da Silva dos Santos, o Comandante do Quinto Esquadrão do Primeiro Grupo de Comunicação e Controle, Major Aviador Felipe Mee Campos, o Gerente de Projetos da CISCEA Francisco Accacio Oliveira da Silva e o Gerente de Programas da Atech Laércio Dalmolin Filho.
O sistema foi implantado em função da crescente demanda pelos serviços de controle de tráfego aéreo, aliada à posição estratégica da Terminal Porto Velho na região amazônica.
Desenvolvido pela empresa Atech, com um produto nacional em parceria com a CISCEA, o SAGITARIO marca a evolução do sistema automatizado de controle aéreo no Brasil, por empregar uma solução inovadora para o controle e vigilância do espaço aéreo brasileiro. Ele disponibiliza aos controladores do APP-PV um conjunto de recursos operacionais de apoio à tomada de decisão, com uma ampla consciência situacional de todos os tráfegos que evoluem na área Terminal de Porto Velho, além de dispor de uma ferramenta que torna mais eficiente e segura a coordenação com os órgãos adjacentes durante as transferências de tráfegos, favorecendo sobremaneira o cumprimento da finalidade do Serviço de Controle de Tráfego Aéreo de prevenir colisões, acelerar e manter ordenado o fluxo de tráfego aéreo, tudo isto seguindo as melhores práticas e recomendações existentes no mercado internacional, dentre elas os sistemas especificados pela Eurocontrol (Organização Europeia para a Segurança da Navegação Aérea).
A implantação de um Sistema de Vigilância Radar possibilita ao controlador do APP acompanhar os tráfegos que estejam evoluindo na área terminal, tornando mais fácil a tarefa de manter um fluxo de tráfego aéreo seguro e ordenado. Dessa forma, será possível aplicar uma menor distância de separação entre as aeronaves e, consequentemente, alcançar menores tempos de voo, contribuindo para um decréscimo de consumo de combustível e para um acompanhamento contínuo da trajetória dos voos nos diversos setores da área terminal de Porto Velho.
No discurso de inauguração, o Tenente Coronel Ronaldo descreveu a história do Destacamento, que foi criado em 3 de novembro de 1955 e até a presente data estava limitado à operação convencional. Porém, com o empenho e profissionalismo da CISCEA, do CINDACTA IV, do DTCEA-PV e da Atech, no dia 18 de setembro de 2017 iniciou-se a operação do SAGITARIO APP-PV que passou a possibilitar o Controle de Aproximação Radar de Porto Velho.
Ao agradecer à equipe da CISCEA e da ATECH, o Major Brigadeiro Almeida salientou que a instalação oficial do APP com controle radar em Porto Velho é o resultado de uma série de outras medidas que mostram a valorização que a Força Aérea tem por este local. "O SAGITARIO é um orgulho para nós, um Sistema que dá fluidez e segurança ao controle do espaço aéreo e muito mais confiança para o controlador de voo. Nesse momento o DTCEA-PV está um passo à frente, no sentido de se equiparar aos melhores controles de aproximação do Brasil. A modernidade chegou", destacou o Presidente da CISCEA.
Com o SAGITARIO, o Brasil já realizou com sucesso dois grandes eventos mundiais - a Copa do Mundo 2014 e os Jogos Olímpicos Rio 2016 - nos quais foi mantido o nível de segurança e eficiência das operações, mesmo com o grande aumento do fluxo de aeronaves no espaço aéreo brasileiro.
Seção de Comunicação Social da CISCEA
2º Ten REP Camille Barroso
Fonte e Fotos: Francisco Accacio Oliveira da Silva (DO/CISCEA)
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