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CISCEA participa da reunião de revisão crítica do projeto da DLRS-III na sede da Rohde & Schwarz
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Publicado em 23/04/2019 13:51:00
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Da esquerda para direita: Igor Luvizeto, Roberto Baptista, Carlos Junqueira, Tenente-Coronel Belchior, Constantin von Reden, Lindbergh Ananias, Capitão Fernando Azevedo e Sérgio Roberto

Da esquerda para direita: Igor Luvizeto, Roberto Baptista, Carlos Junqueira, Tenente-Coronel Belchior, Constantin von Reden, Lindbergh Ananias, Capitão Fernando Azevedo e Sérgio Roberto

 

Em Dezembro de 2018, a Força Aérea Brasileira (FAB) assinou, por meio da Comissão de Implantação do Sistema de Controle do Espaço Aéreo (CISCEA), um novo contrato com a Rohde & Schwarz (R&S), com o objetivo de fornecer a Estação Remota Portátil de Data Link (DLRS-III-T) para expansão do sistema data link da FAB.

Durante a semana, 16 oficiais e engenheiros da FAB, liderados pelo Tenente-Coronel Engenheiro Marcos Aurélio Valença Belchior, chefe da Divisão Técnica da CISCEA, visitaram as instalações da empresa e participaram de uma reunião para revisão crítica de projeto (CDR) da DLRS-III-T. 

O Sistema de Data Link da FAB é baseado no R&S SECOS 2/12 rádio com capacidade TDMA e engloba os segmentos terrestre e aéreo. O segmento terrestre é baseado no R&S S400U rádio e atualmente engloba 28 estações de data link (DLRS), instaladas no país e seis DLRS transportáteis (DLRS-T).

O segmento aéreo é baseado no R&S M3AR, que está instalado na maioria das aeronaves da FAB. A rede administrativa da SECOS engloba a centralização do sistema administrativo da SECOS e dez chaves receptoras e estação de carregamento (KRLS) que suportam a geração, distribuição e administração dos parâmetros da missão SECOS designada para as plataformas que participam de cada missão específica.

O novo contrato expande o segmento terrestre existente com quatro DLRS-III-T, agora, baseado no software chamado rádio da família R&S M3SR , com capacidade de Voz sobre IP. Essas novas estações são projetadas pela RSDB e serão capazes de reconfigurar e substituir as  DLRS fixas, a medida que forem necessárias.

“Estou muito feliz por participar deste desafio, no qual estamos alinhados com as comunicações seguras e com as iniciativas de defensa do território brasileiro, e confiante, pois a CISCEA, em parceria com Rohde&Schwarz, tem implantado uma melhor capacidade operacional e consciência situacional para o Primeiro Grupo de Comunicações e Controle (1º GCC), através deste projeto da DLRS transportável", disse o Tenente-Coronel Belchior.

Para esse novo contrato, a R&S América Latina (RSLA) é o principal contratante e ambas montagem e integração das estações serão feitas no Brasil, sob a responsabilidade da RSDB. O escopo do fornecedor do novo contrato também inclui quatro centros de controle transportáveis baseados no R&S GB4000C e R&S GB4000V unidades de controle remoto, um para cada DLRS-III-T, e três centros de controles fixo baseados no R&S RCMS-II.

O engenheiro Igor Luvizeto, chefe da Divisão de Segurança e Defesa do RSDB, disse que a nova estação DLRS transportável baseada na família R&S M3SR SDR expandirá as operações e a capacidade de integração da FAB com o sistemas existentes com funcionalidades IP como  controle remoto TCP/IP e VoIP. "Adicionalmente, a longa parceria entre a RSDB e FAB possibilita a companhia desenhar um projeto especialmente customizado para atender os requisitos da FAB” - finalizou Igor.

A administração e a operação do sistema terrestre de data link está sob a responsabilidade da CISCEA e do 1º GCC.

A CISCEA é responsável por implantar o sistema brasileiro de controle do espaço aéreo e o 1º GCC está encarregado de implementar a operação de suporte terrestre necessário para as operações aéreas em áreas não cobertas pelo sistema fixo.

O Tenente-Coronel Belchior esteve acompanhado nesta missão pelo Capitão Engenheiro Fernando Azevedo (1° GCC) e pelos engenheiros Lindbergh Ananias Filho e Carlos Augusto Junqueira, respectivamente, gerente de Projetos e chefe da Seção de Telecomunicações da CISCEA. Outros dois  engenheiros da Rohde & Schwarz do Brasil, liderados pelo Igor Luvizeto, também, participaram da reunião. São eles, Roberto Baptista e Sérgio Roberto, gerente técnico e gerente de projetos, respectivamente.

 

Seção de Comunicação Social da CISCEA

Texto e foto por Ten Cel Eng Marcos Aurélio Valença BELCHIOR

Editado por Daisy Meireles (ASCOM/DECEA)


PERMISSÕES DE ESTACIONAMENTO 2019
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Publicado em 09/04/2019 11:34:00
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Centralização de planos de voo suportada pelo SIGMA é objeto de contratos assinados pela CISCEA
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Publicado em 22/01/2019 10:37:00
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A Comissão de Implantação do Sistema de Controle do Espaço Aéreo (CISCEA) celebrou, na tarde do dia 17 de janeiro, a assinatura de três contratos com a empresa Atech para prover a centralização do gerenciamento de planos de voo suportada pelo Sistema Integrado de Gestão de Movimentos Aéreos (SIGMA), integrado ao Sistema Avançado de Gerenciamento de Informações de Tráfego Aéreo e Relatórios de Interesse Operacional (SAGITARIO), que já permitem uma série de facilidades aos seus usuários tanto no preenchimento dos planos de voo, quanto no gerenciamento dos mesmos pelas autoridades responsáveis.

No evento estavam presentes o Presidente da CISCEA, Major-Brigadeiro Engenheiro Fernando Cesar Pereira Santos; o Chefe do Subdepartamento de Operações do Departamento de Controle do Espaço Aéreo, Brigadeiro do Ar Ary Rodrigues Bertolino; o Vice-Presidente da CISCEA, Coronel Aviador Álvaro Wolnei Guimarães; o futuro Chefe da Divisão Operacional (DO) da CISCEA, Coronel Aviador Cyro André Cruz, que assumirá a divisão no fim deste mês, além de militares e civis da DO e do Presidente e do Diretor da empresa Atech, Edson Carlos Mallaco e Delfim Miyamaru, respectivamente.

Face à centralização das tarefas de gerenciamento das intenções de voo no SIGMA, faz-se necessário como pré-requisito a instalação de recursos físicos e de sistemas robustos que garantam uma operação ininterrupta dos sistemas envolvidos.

A adoção da centralização da gerência das intenções de voo no Brasil permitirá o tratamento, análise sintática e semântica das mensagens de Serviço de Tráfego Aéreo (ATS, do inglês Air Traffic Service) e proporcionará a otimização da interferência humana no processo, com a consequente redução de esforços e da carga de trabalho. Além disso, os pilotos, os Despachantes Operacionais de Voo (DOV), as autoridades e os demais interessados terão a possibilidade de acompanhar o processamento das intenções de voo em todas as suas etapas, garantindo, ao final, que a intenção de voo apresentada corresponda com fidelidade à autorização do órgão de Controle de Tráfego Aéreo (ATC, do inglês Air Traffic Control).

As empresas aéreas poderão utilizar seus sistemas para entrega, em lote, das intenções de voo no formato de mensagens ATS. A integração do SIGMA com os sistemas automatizados de intenções de plano de voo (SIGMA), a visualização e tratamento de dados (SAGITARIO) e os sistemas de gerenciamento de torre (TATIC) são de extrema importância para a centralização do gerenciamento de plano de voo e deverá proporcionar total integração com os diversos órgãos e sistemas relacionados.

O Presidente da CISCEA agradeceu a presença de todos e ressaltou a importância das aquisições, que são vitais para a modernização dos sistemas de controle do tráfego aéreo. “Os benefícios operacionais da centralização de planos de voo provocarão um salto na qualidade dos serviços prestados pelo DECEA”, declarou o Major-Brigadeiro Fernando.

Para o Brigadeiro Bertolino, a assinatura dos contratos marca o início de uma nova fase. “É a primeira vez que que estamos fazendo um planejamento conjunto de atualização de dois softwares, que são o SIGMA e o SAGITARIO.  Sempre tratamos os dois de forma isolada, e a centralização de planos de voo acabou forçando isso. Um salto que o DECEA dá na área de Gerenciamento de Tráfego Aéreo e Gerenciamento de Fluxo Aéreo. Resultado de um esforço conjunto que a gente vem procurando há muito tempo”, elogiou o Chefe do SDOP do DECEA.

Seção de Comunicação Social da CISCEA
Texto: 1º Tenente Relações Públicas Camille Barroso (SECOM/CISCEA)
Fotos: 1º Sgt BFT Mauri Pantoja Muniz (ICA)
Fonte: Camilla Aguiar Hutmacher (DO/CISCEA)


CISCEA celebra contrato para implantação de radares de vigilância de rota na área de fronteira do Centro-Oeste
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Publicado em 18/01/2019 11:17:00
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No dia 20 de dezembro, a Comissão de Implantação do Sistema de Controle do Espaço Aéreo (CISCEA) assinou o contrato para implantação de radares de vigilância de rota primários e secundários, nas localidades de Ponta Porã (MS), Corumbá (MS) e Porto Murtinho (MS), todos shelterizados, para operação não assistida nessas localidades.

O acontecimento ocorreu na sala de reuniões da presidência, e contou com a presença do Presidente da CISCEA, Major-Brigadeiro Engenheiro Fernando Cesar Pereira Santos; do Chefe da Divisão Técnica, Coronel Engenheiro André Eduardo Jansen; do Gerente de Projetos Claudio Silva de Macedo e dos representantes da empresa Omnisys, Luiz M. D. Henrique, Rodrigo Modugno e Rogério Ribeiro Machado.

A inserção de novos radares proporcionará uma complementação na cobertura radar na região, que faz parte da fronteira oeste do Brasil, hoje coberta por radares de vigilância de rota, não abrangendo toda a extensão do território.

Com a incorporação de Medida de Proteção Eletrônica aos radares LP23SST-NG, de função militar, a atividade possibilitará ganhos na detecção e no tratamento dos alvos no novo segmento de vigilância radar, reforçando a cobertura aérea e a detecção de alvos em níveis mais baixos de voos, permitindo uma melhor vigilância dos movimentos de aeronaves de emprego ilícito ou mal-intencionadas.

O Presidente da CISCEA declarou que “há sempre um grande risco ao investir, considerando as atividades, tanto técnicas quanto administrativas, mas é motivo de orgulho para nós ver uma aplicação que incrementanta a segurança do país. A expectativa, para o futuro, é poder fazer o uso desses equipamentos, para que possamos atender a missão da Força Aérea Brasileira na fronteira.”.

Os equipamentos de radar primário e secundário, objetos dessa implantação, são fornecidos em território nacional, o que é eficiente logística e economicamente, e seguem padronizados para empregabilidade ao Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro (SISCEAB). Essa oportunidade visa garantir a continuidade de melhoria da segurança operacional para todos os usuários do espaço aéreo brasileiro, um dos pilares de trabalhos desta Comissão.

Seção de Comunicação Social da CISCEA
Texto: 3S SDE Renan Augusto Oliveira de Carvalho
Revisão: 1º Tenente Relações Públicas Camille Barroso

Fotos: Fábio Maciel (ASCOM/DECEA)


CISCEA realiza demonstração de aplicações militares do novo radar LP23SST-NG em Canguçu (RS)
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Publicado em 18/01/2019 11:09:00
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A aquisição do novo radar primário de vigilância de rota LP23SST-NG, que contempla novas funcionalidades para aplicações civis e com opções de funções militares, vem para a Comissão de Implantação do Sistema de Controle do Espaço Aéreo (CISCEA) como uma solução tecnológica importante na substituição dos radares tridimensionais TRS2230, que operaram desde a década de 80 em Canguçu-RS e Gama-DF, permitindo a constante busca e garantia da segurança em voo.

Seguindo o cronograma contratual entre a CISCEA e a empresa THALES, nos dias 11 e 12 de dezembro de 2018 foram realizados testes para apresentar demonstrações de Medidas de Proteção Eletrônica (ECCM, do inglês Electronic Counter Counter Measure) na cidade de Canguçu (RS).

Nessa localidade foi implantado o radar LP23SST-NG, em substituição ao radar TRS2230, que ainda se encontra em operação nos sítios de Santiago (RS), Catanduvas (PR) e Jaraguari (MS), mas que também serão brevemente substituídos pela versão “NG” -  uma evolução tecnológica do radar modelo LP23SST com a função militar já integrada.

Nos testes em Canguçu (RS), esteve uma comitiva formada pelo Coronel Engenheiro André Eduardo Jansen (chefe da Divisão Técnica) e engenheiros Paulo Roberto Pereira Magalhães (Seção de Gerência de Projetos)  e Manoel Luiz Ribeiro (Seção de Radiodeterminação), da CISCEA; além do Capitão Eufrásio Henrique Góes e Suboficial Clésio Hipólito Pinto Junior,  militares do Destacamento de Controle do Espaço Aéreo de Canguçu (DTCEA-CGU); do Suboficial Ralph Alves do Amaral do efetivo do Destacamento de Controle do Espaço Aéreo de  Santiago (DTCEA-STI) e de representantes das empresas OMNISYS e THALES.

O Capitão Eufrásio Henrique Góes apresentou o DTCEA-CGUe destacou suas particularidades. Em seguida, o representante da empresa THALES apresentou a capacidade técnica do radar LP23SST-NG, já com atualização do software e da configuração, visando à integração das funções militares de ECCM.

Na apresentação das competências do radar, foram destacados os objetivos dos testes em diversas situações:

·         na gravação do ambiente de interferência – validar a capacidade do radar em  alertar o operador quando está sob ataque de interferência eletrônica;

·         no modo fixo – demonstrar que, em caso de interferência externa, a detecção de radar e a precisão no setor ficam comprometidas;

·         na agilidade de frequência - atestar que o impacto da interferência é reduzido se comparado com o modo de frequência fixa do radar, em relação a detecção e a precisão;

·         na frequência menos sobrecarregada - confirmarque o impacto da sobrecarga é reduzido se comparado com o pseudo modo aleatório e o modo de frequência fixa;

·         na detecção avançada de alvos rápidos e lentos – destacar as diferenças das funcionalidades do alvo lento (que é baseada no voo de um helicóptero militar) e do alvo rápido (que é baseada no de um jato).

O radar LP23SST-NG iniciou suas operações semanas antes aos testes realizados, quando o ECCM de modo militar apresentou a capacidade de suprir as necessidades de um primeiro controle, minimizando os efeitos de uma interferência externa.

O uso das aeronaves nos testes de alvos lento e rápido foi positivamente eficaz. No final, foram levantadas observações pelos componentes da CISCEA para melhorar o que, de fato, já se solidificou como uma potencial ferramenta de grande relevância nas operações do controle do espaço aéreo, uma vez que a fabricação do modelo será nacional, tornando o processo de adequação prático e eficiente, logística e economicamente.

Por fim, conforme descrito acima, a CISCEA busca atender as necessidades do Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro (SISCEAB), garantindo a aquisição de equipamentos ou a substituição de sistemas eventualmente ultrapassados por equipamentos tecnologicamente eficientes e confiáveis, proporcionando aos usuários o controle, a proteção e a segurança de todos o espaço aéreo brasileiro.

                  

Seção de Comunicação Social da CISCEA
Texto: 3S SDE Renan Augusto Oliveira de Carvalho
Revisão: 1º Tenente Relações Públicas Camille Barroso

Fotos: Fábio Maciel (ASCOM/DECEA)